Pterígio: por causa do sol intenso, sergipanos devem ter cuidado para não desenvolver a doença

Conhecida popularmente como “carne no olho”, a incidência do pterígio, membrana avermelhada na superfície do olho que cresce em direção à córnea, é maior no Nordeste, devido à intensidade do sol e dos raios ultravioleta (UV), predominantes na região, e, por isso, os sergipanos devem ter cuidados permanentes para prevenir o aparecimento da doença. Segundo o oftalmologista José Antônio dos Santos, o recomendado é que a população use óculos escuros, principalmente aquelas pessoas que ficam mais expostas ao sol, e utilizem colírios.

Pterígio (Foto: SES/SE)

“Ainda não se sabe a causa exata do pterígio e a doença pode ser provocada por vários fatores, como hereditários e ambientais, mas nota-se que a manifestação dela é maior no Nordeste, em decorrência da luminosidade e do sol forte, que predominam na região. Sendo assim, recomendamos que a população use com frequência os óculos escuros com proteção UV e também colírios lubrificantes, principalmente quem fica muito exposto ao sol, vento, e poeira. São alguns cuidados que devem ser permanentes e que podem ajudar a inibir o aparecimento do pterígio”, conta.

 Ainda de acordo com ele, quem já tem a doença também deve tomar os mesmos cuidados.  E José Antônio conta que os sintomas mais comuns do pterígio são irritação nos olhos, vermelhidão, ardor, coceira, sensibilidade à luz e sensação de corpo estranho nos olhos.

“Quem já tem a doença também deve utilizar os óculos escuros e os colírios rotineiramente. Mas é importante explicar que o tratamento para a cura da doença é, de fato, cirúrgico, ainda mais quando a evolução do pterígio é rápida, e o tratamento clínico existe apenas para amenizar os sintomas, que chegam a incomodar bastante. A cirurgia, hoje, é eficaz e de recuperação rápida. E independente de sintomas, o ideal é que as pessoas procurem regularmente um oftalmologista”, conclui.