Saúde alerta pais e equipes médicas para os sinais e sintomas do câncer infantil
A conscientização sobre o câncer infantil é o grande objetivo da campanha Setembro Dourado. E, nesse contexto, a oncologista infantil do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), Pérola Barros, faz um alerta aos pais, profissionais de saúde e educadores para estarem atentos aos sinais e sintomas da neoplasia, uma vez que o diagnóstico precoce amplia para mais de 80% as chances de cura.
Saúde alerta pais e equipes médicas para os sinais e sintomas do câncer infantil - Foto: Assessoria SES/SE
Os sinais e sintomas são vários e entre eles estão febre de origem indeterminada, sangramento de gengivas e ocular, hematomas sem relação com traumas ou acidentes, palidez, apatia, fraqueza, sonolência, dores de cabeça associadas a vômitos, redução das forças dos braços e pernas, alteração do caminhar e ínguas nas axilas, pescoço e virilha.
“O câncer infantil é mais agressivo e invasivo do que a neoplasia em adultos. Por outro lado, responde melhor ao tratamento, mas é fundamental que seja diagnosticado precocemente. Portanto, ao detectar estes sinais e sintomas os pais devem levar sua criança ou adolescente a um pediatra”, orientou Pérola Barros, salientando que, para a Pediatria, a faixa etária infantil vai de zero a 19 anos.
A oncologista infantil informou que as neoplasias são a primeira causa de morte por doença em crianças e adolescentes, só ficando atrás das causas externas, que são os acidentes. Para ela, esse fato exige muita mobilização social, inclusive dos gestores da saúde pública, pelo diagnóstico precoce e pela presença do pediatra na vida infantil, especialista continuamente capacitado para a identificação dos sinais e sintomas do câncer infantil.
De acordo com a médica, as leucemias ocupam o primeiro lugar no ranking do câncer infantil, seguido dos tumores cerebrais e dos linfomas (neoplasia que afeta as células de defesa do corpo). “O Setembro Dourado traz uma mensagem de conscientização, mas também de esperança, no sentido de que a sociedade possa tomar maior consciência sobre o câncer infantil, suas consequências e, sobretudo, sobre a cura”, enfatizou.