Neurocirurgião Ricardo Motta destaca cuidados preventivos para evitar problemas de coluna
Ricardo Motta, médico neurocirurgião - Foto: Ascom Unimed
Referência em cirurgia de coluna minimamente invasiva, Ricardo é graduado em Medicina pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, se especializou em neurocirurgia pelo Hospital Municipal Odilon Behrens, em Belo Horizonte, e realizou estágio em cirurgia da coluna na RUSH University, em Chicago, nos Estados Unidos.
Com passagem pelos principais centros de saúde da capital, o neurocirurgião destaca que os problemas de coluna mais recorrentes são a hérnia de disco; escoliose; lombalgia, caracterizada por quadros de dor na região lombar; e cervicalgia, que engloba as dores no pescoço.
Segundo a Pesquisa Nacional da Saúde (PNS), realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que 27 milhões de adultos no país são acometidos por doença crônica na coluna, o que corresponde a 18,5% da população adulta brasileira.
As causas dos problemas cervicais são diversas, variam de acordo com a idade, histórico de saúde e estilo de vida. Incluem má postura, sobrecarga e esforços repetitivos, envelhecimento e desgaste natural, traumatismos e lesões, obesidade, fatores genéticos, doenças inflamatórias e autoimunes, além do estilo de vida sedentário.
Cuidado preventivo
É fundamental adotar cuidados para promover a saúde da coluna, prevenindo o aparecimento e o agravamento de problemas cervicais. “No dia a dia, algumas medidas preventivas para evitar problemas na coluna incluem manter uma postura correta ao sentar e levantar, praticar exercícios físicos regularmente para fortalecer os músculos das costas, evitar o sedentarismo e o excesso de peso através de uma alimentação equilibrada e saudável”, detalha Ricardo.
O especialista enfatiza que é preciso atentar para os sinais de alerta que podem indicar problemas na coluna. “Dor persistente na coluna, formigamento ou fraqueza nos membros, dor que piora ao tossir ou espirrar, e perda de controle da bexiga ou intestino são sinais que merecem atenção”, destaca o médico.
Caso esses sintomas se manifestem ou a dor na coluna não melhore após algumas semanas, é necessário procurar assistência médica para um diagnóstico adequado e tratamento correto.
Com o aumento da prevalência de problemas cervicais no país, é importante que a população esteja consciente da necessidade da prevenção e do cuidado com a saúde da coluna. Pequenas mudanças nos hábitos cotidianos podem fazer toda a diferença na qualidade de vida.