Palestra sobre cuidados e prevenção do câncer de mama abre a programação do Outubro Rosa no Ipesaúde
Ginecologista e obstetra Joélia Silva - Foto: Francielle Nonato | Ipesaúde
O Centro de Endocrinologia e Diabetes do Instituto de Promoção e de Assistência à Saúde de Servidores do Estado de Sergipe (Ipesaúde) realizou na manhã desta quarta-feira, 4, mais uma edição do Projeto Sala de Espera. A temática escolhida desta vez foi ‘Outubro Rosa: Cuidar é uma luta de todas’, cuja abordagem foi feita pela ginecologista e obstetra Joélia Silva.
A palestrante trouxe para o público presente, formado em sua maioria por pacientes atendidas na unidade, uma série de informações importantes sobre o câncer de mama, a exemplo do conceito e dados estatísticos sobre esse tipo de câncer, que é o mais incidente no Brasil, após o câncer de pele, além de formas de prevenção da doença. “Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), mais de 66 mil mulheres por ano desenvolvem o câncer de mama. É hora de a gente despertar um olhar nessas mulheres e nas pessoas que essas mulheres conhecem, quer seja suas filhas quer seja suas noras, netas, vizinhas, parentes e amigos”, disse a médica.
Segundo a especialista, o tema escolhido para o debate foi importante não só pelo mês de campanha do Outubro Rosa, mas também pela necessidade de as pessoas conhecerem o seu próprio corpo e terem a responsabilidade sobre alguns fatores que podem ser modificados, a exemplo do sedentarismo, das questões do consumo de álcool, de tabagismo, da falta de atividade física e do consumo de alimentos que não são considerados saudáveis.
Em relação aos pacientes diabéticos, público do Centro, a especialista ressaltou que, como abordou sobre prevenção, acabou tocando também na questão da comorbidade diabetes e os cuidados e prevenção que os pacientes precisam ter sobre a própria doença.
Além disso, Joélia Silva também alertou as mulheres sobre a importância do autoexame, que, conforme a sua orientação, deve ser feito em frente ao espelho, criando uma rotina, ou mesmo na hora do banho, para observação de modificações estruturais na mama, no mamilo ou nas axilas. “Mostrei a importância de ir ao mastologista, de cobrar do ginecologista a avaliação das suas mamas, de se autoconhecer e enfrentar o problema, porque 95% dos cânceres diagnosticados inicialmente têm cura, e isso é muito importante”, enfatizou.
A professora Nilza do Nascimento, beneficiária do Ipesaúde, considerou o evento voltado para o Outubro Rosa muito interessante. “Muitas vezes, as pessoas ignoram alguns sintomas, alguns problemas que vêm sentindo, mas é sempre bom ficarmos atentos, porque a gente sabe a gravidade que é a pessoa ter um câncer de mama”, pontuou.
Ela disse ainda que a palestra serviu de alerta em relação à doença. “A médica explicou muito bem, e quem participou se sentiu acolhido e informado a respeito da doença. Foi muito importante mesmo, adorei”, disse.