Nutricionista explica se o excesso consumo de ovos pode causar algum risco para saúde
O profissional da saúde também ressalta os benefícios do alimento, que é composto por proteínas importantes, compostas por aminoácidos que o nosso corpo não produz.
O ovo é um dos alimentos mais populares no cardápio dos brasileiros, mas apesar da preferência nacional, sempre está envolvido em algumas polêmicas nutricionais. A última envolveu uma declaração da dançarina Gracyanne Barbosa, que afirmou em uma entrevista consumir entre 900 a 1.200 ovos por mês e deixou muita gente se perguntando, isso pode?
O profissional da saúde também ressalta os benefícios do alimento, que é composto por proteínas importantes - Foto: Arquivo Pessoal
Sobre a preferência do alimento quando o assunto é ganhar massa magra, o nutricionista explica que isso acontece pela alta qualidade das proteínas do ovo. “Elas podem ajudar no ganho de massa muscular de quem pratica exercícios, além de ajudar na manutenção da musculatura em idosos. Outro ponto positivo é o preço acessível”, destacou.
O profissional da saúde também ressalta os benefícios do alimento, que é composto por proteínas importantes, compostas por aminoácidos que o nosso corpo não produz, mas que são necessários para a saúde muscular e do organismo em geral.
A respeito de algumas afirmações envolvendo o ovo, como, por exemplo, a que o consumo pode aumentar o colesterol, o nutricionista explica. “Seria um mito, mas que precisa ser analisado com cautela. A grande maioria das pessoas não é afetada pelo colesterol presente no alimento. Dessa forma, o ovo teria baixa influência nos níveis de colesterol sanguíneos. Entretanto, em pessoas com algum distúrbio metabólico, como por exemplo, à hipercolesterolemia familiar, estudos mostram que pode ser interessante limitar este consumo. Em todos os casos, é necessário analisar o estilo de vida do paciente e os exames para tomar uma melhor conduta”, afirmou.
Ainda segundo Marcus Nascimento, no caso envolvendo a Gracyanne, o consumo alto dos ovos poderiam fazer mal caso ela tivesse algum distúrbio/patologia pré-existente. “Seria necessário analisar com mais cautela. Além disso, não seria surpresa que uma quantidade tão elevada pudesse alterar o nível de alguns nutrientes. No entanto, caso nenhuma alteração relevante seja detectada, o consumo poderia ser mantido”, finalizou.