Julho Amarelo: mês fomenta prevenção, diagnóstico precoce e tratamento contra hepatites virais
Julho Amarelo: mês fomenta prevenção, diagnóstico precoce e tratamento contra hepatites virais - Foto: Ascom/SMS
Em alusão ao Julho Amarelo, mês dedicado à prevenção e conscientização sobre as hepatites virais, a Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), intensifica a campanha com ações ao longo do mês. A iniciativa visa destacar a importância dos cuidados com a doença, que pode levar à cirrose hepática e ao câncer de fígado.
De acordo com a referência técnica da SMS, Tatiane Melo, o diagnóstico das hepatites virais B e C pode ser obtido por meio de testes rápidos disponíveis na Unidade de Saúde da Família (USF) da capital. Tatiane reforça a importância de manter a regularidade desses testes, pois nem sempre a infecção pelos vírus hepatotrópicos (vírus das hepatites A, B, C, D ou Delta e E) apresenta sinais e sintomas.
“Quando presentes, os sinais e sintomas incluem febre, fraqueza, mal-estar, dor abdominal, enjoo/náuseas, perda de apetite, urina escura, icterícia (olhos e pele amarelados) e fezes esbranquiçadas. Por não serem recorrentes em todos os casos, o diagnóstico das hepatites virais B ou C pode ser feito através de exames laboratoriais e marcadores hepáticos. Em Aracaju, é possível realizar os testes rápidos em todas as 45 Unidades de Saúde da Família (USFs) e no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), situado no Centro de Especialidades Médicas (Cemar), no bairro Siqueira Campos”, alerta Tatiane.
A transmissão de hepatites virais ocorre por contato com sangue, por via fecal-oral, sexual ou através do compartilhamento de seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos perfurantes. Além disso, bebês também estão sujeitos à contaminação por transmissão vertical, ou seja, durante a gestação ou parto. É por esse motivo que gestantes devem seguir rigorosamente o pré-natal e realizar os exames preventivos.
Prevenção
Algumas atitudes são fundamentais para prevenir a doença, como realizar testes rápidos com frequência, buscando as Unidades de Saúde da Família, e se vacinando contra a hepatite B; usar preservativo em todas as relações sexuais; evitar contato com sangue e outros fluidos contaminados; exigir material esterilizado ou descartável nos consultórios médicos e odontológicos, e na realização de acupuntura; exigir material esterilizado ou descartável nos locais de realização de tatuagens e colocação de piercing; exigir material esterilizado ou descartável nas barbearias e nos salões de manicure/pedicure; não compartilhar escovas de dente, lâminas de barbear ou de depilar, agulhas, seringas, cachimbos ou canudos aspirativos.
Tratamento
Após diagnóstico, o tratamento ocorre no Hospital Universitário de Sergipe (HU), onde funciona o Centro de Hepatologia (HEPATUFS), serviço para atendimento, acompanhamento e tratamento dos pacientes portadores de hepatites virais crônicas, fornecendo os medicamentos necessários.
Os tipos de hepatites virais são A, B, C, D e E, e chega a matar 1,4 milhão de pessoas por ano, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Essas mortes são consequências das formas agudas graves e complicações da doença. Mesmo se tratando de uma doença assintomática, em alguns casos apresentam sinais como febre, fraqueza, mal estar, dor abdominal, enjoo, perda de apetite, urina escura, olhos e pele amarelada e fezes esbranquiçadas.