Aracaju (SE), 21 de novembro de 2024
POR: Assessoria
Fonte: Assessoria
Em: 14/08/2024 às 14:38
Pub.: 14 de agosto de 2024

Agosto Verde Claro: prevenção à leishmaniose

Médica veterinária explica como combater a doença e os principais sintomas

Agosto Verde Claro: prevenção à leishmaniose - Foto: Assessoria

Agosto Verde Claro: prevenção à leishmaniose - Foto: Assessoria

A campanha nacional Agosto Verde Claro tem como intuito conscientizar a população sobre a prevenção à leishmaniose, doença infecciosa que se hospeda em cães e pode ser transmitida para humanos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é
 um país endêmico e, por isso, há a necessidade de uma campanha especial para o combate.

A médica veterinária e professora do curso de Medicina Veterinária da UNINASSAU Aracaju, Jordana Dantas, explica sobre a transmissão, os principais sintomas e os meios de combater a doença. “Ela acontece por meio da picada do inseto flebotomíneo, popularmente
 conhecido como mosquito palha, que precisa estar infectado com o protozoário 
Leishmania spp”. Os sinais clássicos são perda de peso, aumento das unhas e lesões cutâneas na face (focinho e pina). O animal também pode apresentar vômito, febre e aumento de órgãos, como fígado e baço. 

Como prevenir? 

“A prevenção é feita a partir do controle dos insetos. Ou seja, é preciso evitar lixos e matérias orgânicas, utilizar inseticidas e usar coleiras repelentes nos cachorros. Medidas para evitar a disseminação do mosquito e a picada dele são as melhores opções”,
 destaca a veterinária.

É necessário sacrificar os animais contaminados?

“Eles não precisam ser sacrificados, pois, apesar de não existir cura, há tratamento para diminuir a carga parasitária presente e controlar os sintomas. E, apesar de se tratar de uma zoonose, o cão não transmite a doença diretamente. O responsável é o mosquito
 infectado por meio de um animal contaminado. É muito importante destacar que as medidas de controle devem ser voltadas para a eliminação do inseto”, explica Jordana.

Apesar da maior incidência da doença ocorrer em cachorros, a veterinária deixa o alerta para os tutores de gatos domésticos, pois eles também podem apresentar leishmaniose. 


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