Pele na menopausa: dermatologista explica sobre perda de colágeno, flacidez e ressecamento que desafiam mulheres no auge da vida

“Cadê o colágeno que estava aqui?” Essa é a pergunta de nove entre dez mulheres na fase do climatério e menopausa quando o assunto é a pele. A partir dos 30 anos, acredita-se que o corpo começa a perder cerca de 1% de colágeno por ano. Segundo a Dra. Danielle Aguiar, dermatologista (RQE 21519) do Grupo Paula Bellotti, no Rio de Janeiro, com a chegada da menopausa essa produção cai ainda mais, chegando a cerca de 35%, não só na pele, mas também nas articulações. Ainda cercada de tabus, a menopausa representa cerca de um terço da vida da mulher moderna, que está no auge da vida produtiva e profissional. 

Dra. Danielle explica que, na menopausa, o colágeno não diminui apenas em quantidade, mas perde também a qualidade: “Isso acontece por conta da queda da produção hormonal, de estrogênio e progesterona, que ajudam na síntese de colágeno. Quando a mulher menstrua, os hormônios são protetores. Com a pausa na menstruação, todo o metabolismo celular é alterado e isso se reflete na pele com o afinamento da derme, local onde são ‘fabricados’ o colágeno e os nutrientes responsáveis pela hidratação e sustentação. Enquanto isso, a camada mais externa fica mais grossa, resultando numa pele com rugas, linhas de expressão, perda de viço, tônus etc. E isso ainda piora caso os hábitos de vida da paciente sejam desregulados, como se for tabagista, pegar muito sol sem proteção, se alimentar mal etc”. 

Enquanto para umas mulheres, a menopausa pode ser uma fase “tranquila”, sem muitas mudanças e com sintomas brandos, para outras este pode ser um período de verdadeiro caos, com uma significativa piora na qualidade de vida, com sintomas como alterações de humor e de sono, ondas de calor, cansaço. Para reverter estes processos, muitas recorrem à reposição hormonal, que pode, também, ajudar na melhora da qualidade da pele. “Conseguimos ver efeitos benéficos após a reposição hormonal, com a pele respondendo até mais aos procedimentos e tratamentos indicados para a melhora da qualidade. No entanto, isso tem que ser feito com muito cuidado e somente com a prescrição do ginecologista, que vai avaliar o caso mais profundamente e analisar se a paciente é apta ou não à reposição hormonal”, explica a dermatologista do Grupo Paula Bellotti. 

Dra. Danielle Aguiar recomenda que mulheres no climatério e menopausa procurem um dermatologista para a prescrição de cosméticos adequados a esta fase da vida. “Tudo começa com a alimentação regrada e o uso de filtro solar diário. Em consultório, pode ser prescrito um protoloco com foco na produção de colágeno e para tratar a flacidez, com bioestimuladores e tecnologias que estimulem o colágeno, promovendo melhora da flacidez e rugas”. 

Além disso, o uso de produtos com ativos adequados para esta fase da pele é imprescindível. “O principal é manter a hidratação e não agredir com sabonetes indevidos. A pele menopausada precisa ser muito bem hidratada, higienizada com ativos suaves, por isso é preciso evitar ao máximo produtos que irritem. Uma pele hidratada e muito mais saudável e responde melhor aos tratamentos”, ressalta Dra. Danielle. A dermatologista afirma que o resveratrol tem ação antioxidante, ajudando a combater a inflamação da pele, que o próprio envelhecimento e os hábitos ruins trazem. “Já o silício tem ação direta na síntese de colágeno e elastina, aumentando a elasticidade da pele, além de fazer bem para os ossos e articulações”, completa. 

Pensando nesta mulher que sofre com a brusca diminuição de colágeno e elastina, com a consequente flacidez excessiva, sensibilidade, ressecamento e opacidade da pele, o mercado de cosméticos está cada vez mais apostando neste segmento, com lançamentos como Botik Resveratrol e Silício, linha do Boticário dedicada especialmente para mulheres no período do climatério e menopausa. 

O Grupo Boticário passou mais de cinco anos estudando sobre mulheres no climatério, com publicação científica sobre o assunto e a colaboração de médicas dermatologistas para aprimorar o desenvolvimento e a aprovação de seus produtos. Para Desirée Schuck, gerente sênior de performance de produtos do Boticário, a menopausa é um período de grande transformação na vida das mulheres, desafiando os ideais de feminilidade. “Mas, acreditando que a beleza se reinventa a cada fase da vida, desenvolvemos produtos que celebram a singularidade de cada mulher, independentemente de idade ou tipo de pele. Durante as nossas pesquisas e testes na linha Botik Resveratrol e Silício, foram ouvidas cerca de 1.000 mulheres em período de climatério e menopausa. E, de fato, esse estudo foi essencial para estarmos cada vez mais próximos das consumidoras, entendendo claramente seus desejos, sentimentos e valores, firmando um compromisso com a autoestima feminina e nos tornando aliadas no combate ao etarismo".