Aracaju (SE), 01 de julho de 2025
POR: Gabriela Vieira Santos Oliveira
Fonte: Assessoria Uninassau
Em: 30/06/2025 às 11:03
Pub.: 30 de junho de 2025

Perigos da automedicação em caso de doenças gripais

Especialista alerta sobre os riscos e explica como o paciente deve agir nessas situações 

Perigos da automedicação em caso de doenças gripais - Foto: Assessoria Uninassau

A gripe e os resfriados são infecções respiratórias frequentes durante o ano todo. Porém, nos períodos de outono e inverno, apresentam maior incidência devido às condições climáticas e mudanças de comportamento, que favorecem a disseminação dos vírus causadores dessas doenças. Com isso, muitos acabam se automedicando ao invés de procurar orientação médica, podendo gerar maiores problemas para a saúde. O professor do curso de Farmácia da UNINASSAU Aracaju, Alex Silveira, explica quais são os riscos e como agir nessas situações. 

“Os principais riscos da automedicação incluem, além do mascaramento de sintomas mais graves, reações adversas, interações com outros medicamentos e alimentos, intoxicação, superdosagem, autodiagnóstico incorreto, ineficácia do tratamento e, quando envolve o uso de antibióticos, resistência microbiana. Além disso, há os problemas específicos para grupos vulneráveis, como lactantes, gestantes, crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas", alerta Alex. 

O professor orienta que a pessoa deve procurar atendimento médico em casos de síndromes gripais e quando sinais de alerta e complicações começarem a surgir. “Falta de ar intensa, lábios azulados, dor e pressão no peito, confusão mental, febre acima de 39 °C, tosse com catarro amarelo-esverdeado e sangue, dor de ouvido persistente, dor de garganta com pus, sintomas com mais de 10 dias e agravo de doenças crônicas existentes são alguns exemplos”, explica. 

Os tratamentos são, geralmente, baseados no manejo dos sintomas, já que a doença tende a ter uma melhora entre 5 e 7 dias. A utilização de medicamentos sem as devidas orientações pode mascarar os sinais mais graves e resultar em complicações mais sérias.

Por fim, o professor finaliza com mais orientações. “Para os grupos vulneráveis, como crianças, idosos, gestantes, lactantes e pessoas com doenças crônicas, o atendimento médico deve ser buscado mesmo em casos de sintomas leves e de forma precoce”.


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