Promessa de crédito pré-pago via WhatsApp é o mais novo golpe
Promessa de crédito pré-pago via WhatsApp é o mais novo golpe (Imagem: Reprodução/WhatsApp)
O ataque, que é elaborado e possui até falsos comentários elogiando e recomendando a oferta, pode expor ou roubar os dados dos usuários, além de causar prejuízos financeiros, pois cadastra as vítimas em serviços de SMS pagos. Segundo os especialistas da PSafe, o golpe consiste em receber uma mensagem de um contato conhecido ou de algum grupo do WhatsApp convidando a pessoa a clicar no anúncio da promoção, também conhecido por phishing (link malicioso), para ganhar 15 reais em créditos para o celular.
Em seguida, o falso comunicado induz o usuário a, primeiramente, compartilhar o link com os seus amigos e grupos no WhatsApp, para assim estar apto a ‘receber os créditos’. Após seguir os passos indicados, o usuário é redirecionado para uma página onde é solicitado que ele insira o número do seu celular. A partir desse momento, ele é cadastrado em um serviço pago de SMS. O golpe ainda orienta que o usuário, caso não tenha acesso imediato aos créditos, tente novamente após 15 minutos.
Para não se tornar uma vítima desse e outros golpes que são disseminados diariamente por hackers na internet, o gerente de Segurança da PSafe, Emilio Simoni, orienta o usuário a ter instalado em seu celular um antivírus com a função ‘antiphishing’. Dessa maneira, é possível navegar na internet com tranquilidade, já que os softwares de segurança são constantemente atualizados e capazes de analisar e bloquear as ameaças existentes no mundo virtual.
O usuário que utiliza um aplicativo de antivírus que possui a funcionalidade de antiphishing (bloqueio de páginas maliciosas), como o PSafe TOTAL, por exemplo, é alertado sobre a ameaça assim que clica na URL, podendo evitar o dano. Em média, o app bloqueia 500 mil URLs maliciosas por dia. Além de instalar um programa confiável de antivírus, é aconselhável manter o sistema operacional sempre atualizado, só fazer o download de apps em lojas oficiais, como a Google Play, e desconfiar de links que chegam por mensagens.