Aracaju (SE), 24 de novembro de 2024
POR: José Lima Santana
Fonte: José Lima Santana
Em: 30/09/2017 às 00:45
Pub.: 30 de setembro de 2017

Algumas mentiras :: Por José Lima Santana

José Lima Santana* - jlsantana@bol.com.br

José Lima Santana (Foto: Arquivo Pessoal)

José Lima Santana (Foto: Arquivo Pessoal)

Em 1974, eu me tornei, em Nossa Senhora das Dores, correspondente do antigo “Diário de Aracaju”, que funcionava na parte térrea do antigo prédio da Rádio Jornal, e que, hoje, se encontra abandonado, na Av. Rio Branco. Na década de 1980, publiquei meus primeiros artigos, na Gazeta de Sergipe. Na década de 1990, comecei a publicar, de forma esparsa, artigos no Jornal da Cidade. A partir de 2010, Marcos Cardoso reservou-me, no JC, um espaço aos domingos, que tenho usado desde então. Publico o que me vem à telha. Ao longo desses sete anos, publiquei artigos sobre política local, questões nacionais e internacionais, artigos jurídicos, mas, aos poucos, fui dando preferência a publicar “contos provincianos”, ou, como, queiram os leitores, “causos”.
    
Publiquei artigos em periódicos e revistas. Publiquei artigos exclusivos no site ClickSergipe. Os artigos publicados semanalmente no Jornal da Cidade são, há algum tempo, republicados no site ClickSergipe e no blog “Primeira Mão”, de Eugênio Nascimento. Tenho, pois, três veículos de comunicação para a publicação do que eu escrevo, semana após semana, além de minha página no Facebook.
    
Eu sempre tive e tenho a convicção de publicar o que me ocorreu e o que me ocorre. Jamais tive amarras. E ninguém jamais me colocará amarras. Não sou jornalista. Sou cidadão. Sou servidor público (passando pelas três esferas federadas) há 44 anos. Sou advogado há 37 anos. Sou professor de Direito, na UFS, há mais de 20 anos. Sou padre desde 9 de dezembro do ano passado, após 41 anos de serviços prestados como leigo à Igreja.
    
Como técnico, servi a algumas administrações públicas, em momentos diferentes e diversos. Exerci cargos e funções nos três governos de João Alves, no governo de Valadares, no segundo governo de Albano Franco, e, na Prefeitura de Aracaju, na segunda gestão de Jackson Barreto e na de Almeida Lima. Eu sempre escrevi, livremente, a favor ou contra certas situações postas. Jamais contra ou a favor de ninguém deliberadamente. As pessoas fazem ou dizem coisas que merecem os meus comentários, quando os quero apresentar. Alguns não gostam. Que comam menos!
    
Há alguns dias, um jornalista referiu-se a um padre recentemente ordenado e que escreve artigos. O tal jornalista, que já tinha se insurgido contra o Arcebispo Metropolitano de Aracaju, na semana anterior, atacando-o de forma ostensiva e maledicente, voltou a insurgir-se contra ele, mas, atacando, primeiro, o padre recentemente ordenado e que escreve artigos. Dos quatro padres ordenados por último, na Arquidiocese de Aracaju, o único que publica artigos sou eu. Ah! Jamais me importei ou me importarei com o que possam dizer sobre mim, a não ser que atinjam minha honra. E a não ser que MINTAM deslavadamente. Foi o que aconteceu.
    
O tal jornalista em sua sanha miserável de atacar por atacar, acabou, por desinformação ou por pura maldade, MENTINDO MAIS DE UMA VEZ. Primeiro, mentiu ao dizer que o padre recentemente ordenado e que escreve artigos (se é que sou eu, como se pode deduzir) escreve artigos políticos. O último artigo político que eu escrevi foi publicado no Jornal da Cidade, edição de 1º de novembro de 2016. Quando de minha ordenação, a 9 de dezembro último, eu disse, em meu discurso, que não mais escreveria como vinha escrevendo. A Rádio Cultura transmitiu a solenidade da ordenação. Os ouvintes me ouviram. E, desde então, silenciei, em artigos, sobre a política tupiniquim. Tenho publicado os meus “causos”. MENTIU, pois, o tal jornalista.
 
E MENTIU novamente ao dizer que eu sou parente de um político. Eu não sabia que tinha um político como parente. Mas, não tenho, nem mesmo um parente lá por trás das nuvens, como se diz em Dores, minha terra natal. Ou será que todas as pessoas que têm o mesmo patronímico são aparentadas entre si? Todas as pessoas que assinam o sobrenome LIMA ou SANTANA seriam de minha família? MENTIU pela segunda vez o tal jornalista. Pergunto: MENTIU por desinformação ou por maldade?
    
Se alguém quer me instigar a escrever de novo artigos sobre a política sergipana, saiba que já estou sendo tentado. A minha condição de padre não me impede de fazer isso. O pároco de uma das Paróquias da capital escreveu-me, no Whatsapp, que teria um padre por trás da escrita do tal jornalista, ao atacar o Arcebispo duas vezes no espaço de poucos dias. Será? Duvidar, eu não duvido. Mas, acreditar, eu não gostaria. Contudo, se for o caso, é facilmente identificável. Já se disse que em Sergipe, todos se conhecem. No Clero aracajuano, também.   
    
Evidentemente, ao decidir não mais escrever artigos sobre a política de Sergipe, a partir de minha ordenação, eu o fiz por consciência. Todavia, continuarei fazendo os “vlogs” sobre quaisquer temas, para o ClickSergipe, como, aliás, já o fiz no passado. Goste quem gostar. E se decidir voltar a escrever sobre política, para o Jornal da Cidade, eu o farei.
    
O tal jornalista MENTIU pela terceira vez, ao dizer que eu escrevo (se é que sou eu mesmo) puxando para um lado, no caso, o do governador Jackson Barreto. É óbvio que ele jamais leu os meus artigos, nos quais eu disse sempre o que bem entendi sobre qualquer político sergipano, ora mostrando suas falhas, ora mostrando seus acertos. Exemplos? Na edição do JC, de 1º de novembro de 2015, eu falei sobre os problemas da segurança pública, no país e em Sergipe. Na edição de 22 de fevereiro de 2015, eu disse que um “puxa saco” de Jackson Barreto exigia que o governador me desse um “corretivo” porque eu teria mostrado falhas na administração estadual. Na edição de 1º de fevereiro de 2015, eu disse que Jackson Barreto precisava “botar o carro para andar”. A roda estava presa na administração dele. Sem falar nos artigos e nas notas políticas exclusivas para o site ClickSergipe, nos quais eu falei o que tinha que ser falado a respeito das administrações de Jackson e João Alves. E sobre o comportamento de alguns políticos com atuação no Parlamento federal.
    
Com relação aos dois ataques frontais ao senhor Arcebispo, Dom João José Costa, dele não tenho procuração para fazer a sua defesa. Mas, por uma questão de princípio, defendo-o. O tal jornalista, a soldo não sei de quem, ou, seja lá por qual motivo for, desconhece um fato à época amplamente divulgado, que foi convocado pelo Arcebispo, inclusive, com a colaboração de alguns pastores evangélicos, e que se refere à Caminhada pela Paz e pela Vida, levada a efeito em 3 de junho deste ano, após uma conversa franca e direta dos três Bispos da Província Eclesiástica de Sergipe, Dom João, Dom Giovanni (Estância) e Dom Mário (Propriá) com o governador do estado, quando os três mostraram preocupação com a segurança pública. Naquela ocasião, os três Bispos também demonstraram ao governador descontentamento com a possibilidade de privatização da DESO. Disso, o tal jornalista não sabe. Ou, simplesmente, ignora. Tem gente assim: que não sabe das coisas ou as ignora, sabe-se lá por quais motivos ou interesses.
    
MENTIRA? Ora, quem MENTE, MENTE por algum motivo. Geralmente, escuso
.

*PADRE. ADVOGADO. PROFESSOR DA UFS. MEMBRO DA ASL DA ASLJ E DO IHGSE
Confira AQUI mais artigos do José Lima Santana
Confira AQUI mais artigos da autoria de José Lima Santana publicados no ClicSergipe antigo


Tenha o Click Sergipe na palma da sua mão! Clique AQUI e confira as últimas notícias publicadas.

WhatsApp

Entre e receba as notícias do dia

Entrar no Canal

Matérias em destaque

Click Sergipe - O mundo num só Click

Apresentação