UMA CAIXA D'ÁGUA FEZ UMA CIDADE CHORAR :: Por José Lima Santana
José Lima Santana* - jlsantana@bol.com.br
Era uma tarde de sol. Duas vidas ceifadas. Duas alminhas a caminho do céu tão precocemente. Duas famílias em dor. Um povoado atônito, também em lágrimas. Uma cidade em luto. A minha cidade. A minha gente.
Não há mais o que dizer. Palavras não dizem o que sentimos neste momento. Somos uma comunidade unida na dor e na esperança. Na indignação e na espera da responsabilidade de quem a deve ter.
Era uma tarde de sol. E os raios de sol quedaram-se e empalideceram diante de dois corpinhos sem vida. Dois irmãozinhos nossos se foram. E aqui ficamos nós, unidos à dor de seus familiares, vertendo dos nossos olhos lágrimas flamejantes.
A água, que é símbolo da vida, naquela tarde de sol trouxe a morte. Uma tragédia anunciada. Tardias serão as providências. Como quase sempre. E isto dói muito.
Campo Grande. Nossa Senhora das Dores. Sergipe. Nordeste. Brasil. Meu Deus, como tudo isso é triste! Será que isso pesará em algumas consciências?
*PADRE. ADVOGADO. PROFESSOR DA UFS. MEMBRO DA ASL DA ASLJ E DO IHGSE
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