COLÉGIO TRADICIONAL, ENSINO MODERNO :: Por José Lima Santana
José Lima Santana* - jlsantana@bol.com.br
José Lima Santana (Foto: Click Sergipe)
Na contemporaneidade, ou, como queiram, na época pós-moderna, especialmente da segunda metade do século XX para cá, muitas instituições de ensino foram surgindo no Brasil. Em Sergipe não seria diferente. Entre nós, em 1960, o Mons. José Carvalho de Souza houve por bem, e sob os auspícios da Arquidiocese de Aracaju, fundar o Colégio Arquidiocesano Sagrado Coração de Jesus, tão popular e carinhosamente nominado de ARQUI. Do Colégio Arquidiocesano saíram gerações de profissionais do maior respeito e da mais escorreita competência, nas mais diversas áreas, proporcionando inestimáveis serviços à sociedade sergipana.
Nos últimos anos, o ARQUI passou e vem passando por mudanças no seu corpo administrativo e pedagógico, após a saída do seu fundador. No momento, por exemplo, apesar de especulações infundadas, ou de falas incompreendidas, mal interpretadas e distorcidamente divulgadas, o ARQUI está procurando se renovar. Na Unidade da Farolândia, diga-se de passagem, o Colégio está em franca expansão com a construção de novas e modernas salas de aula, para abrigar, em 2019, turmas até o 9º ano do ensino fundamental. Na Unidade do Centro, que vozes agourentas disseram que iria fechar, uma nova e moderna biblioteca está sendo aparelhada. Logo mais, e até o início das aulas no próximo ano letivo, será a vez da remodelação do ginásio de esportes, também no Centro. E assim por diante. Os investimentos continuarão em 2019 e 2020, dentro do planejamento que está sendo elaborado.
Enquanto “olhos vesgos”, que provocam “maus olhados”, anseiam pela derrocada do ARQUI, o Colégio fundado pelo Mons. Carvalho, agora entregue à gestão do padre Valtewan, com o apoio de todos que formam os corpos de coordenação, docente e administrativo, seguirá o caminho que foi traçado há quase seis décadas e que está sendo aprimorado, paulatinamente, para corresponder à confiança que lhe vem sendo depositada pelos seus inestimáveis alunos e respetivos pais.
A luta dos últimos anos tem sido dura, mas firme e consistente. As dificuldades inicialmente enfrentadas pela atual diretoria vêm sendo vencidas com esforço e dedicação. Há, internamente, pontos a serem ajustados e, com certeza, o serão no menor lapso de tempo possível.
Na parte pedagógica, ajustes continuarão a ser feitos, nas duas Unidades (Centro e Farolândia) com vistas a ensejar ainda mais o melhor aprendizado dos alunos como os pais almejam e os alunos merecem. O ARQUI prepara-se para continuar a atender os princípios da BNCC – Base Nacional Comum Curricular, que, como todos os leitores bem o sabem, é um documento oficial de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica (ensino fundamental e médio).
As adequações e inovações estão previstas para ser desenvolvidas no biênio 2019-2020. Depois das adequações legais a serem implementadas em 2019, no ano seguinte, ou seja, em 2020, por exemplo, o ARQUI estudará a possibilidade de ingressar no rol das escolas que trabalham com o sistema high school, para a dupla certificação de alunos do ensino médio, que assim o desejarem, bem como de trabalhar com o sistema de ensino bilíngue. São expectativas.
Do mesmo modo, em 2020, buscar-se-á trabalhar com o sistema Bernoulli nas três séries do ensino médio, pois até 2019 trabalhar-se-á apenas na 3ª série, como se vem trabalhando nos últimos anos, por força de contratos anteriormente assumidos (antes da atual direção) com algumas editoras. E, se até lá, outro sistema de ensino parecer mais eficiente e adequado ao aprendizado dos alunos, o Colégio não medirá esforços para adotá-lo, mas, antes, consultando os maiores interessados, ou seja, os alunos e os pais, que desembolsam os recursos financeiros necessários para a educação de seus filhos.
Também na prática esportiva, que, no passado, fez do ARQUI o grande campeão dentre todas as escolas públicas e privadas de Sergipe, o Colégio está encontrando novo rumo. Nas competições dos Jogos da Primavera, o ARQUI saltou do 12º lugar, em 2017, para o 7º lugar geral em 2018. Avançou 5 posições em apenas um ano. E assim será até ter de volta a hegemonia que lhe pertenceu.
Como visto, o ARQUI não está inerte. Tem avançado. E irá avançar muito mais. Uma modificação estrutural mais ampla, no Centro, deverá vir mais tarde, modernizando suas instalações. São aspirações a serem concretizadas.
O ARQUI continuará sendo a escola tradicional da família cristã sergipana, porém, com um sistema de ensino cada vez mais moderno. É assim que o ARQUI é. E é assim que o ARQUI continuará a ser, para prosseguir na formação de bons cristãos, honestos cidadãos e competentes profissionais do futuro.
O ARQUI lutará, como tem lutado. E jamais se renderá. Continuará trabalhando com todo ardor e com todo amor pela educação, em prol de seus alunos.
*PADRE. ADVOGADO. PROFESSOR DA UFS. MEMBRO DA ASL DA ASLJ E DO IHGSE
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