A mais bela representação de Deus, aqui na terra :: Por José Lima Santana
Por José Lima Santana*
José Lima Santana (Foto: Arquivo pessoal)
Pois, aqui, no Facebook, eu estou me antecipando, para saudar a minha MÃE, prestes a completar 85 anos de vida. Ah, quanta luta, quanto trabalho, lá no nosso subúrbio, para criar os filhos, ajudando papai no sustento da família! Sem a luta dessa mulher incansável, ao lado do meu pai, eu não teria chegado até aqui. Nenhuma conquista (se é que eu tenho alguma) teria sido possível sem ela.
Beijar a minha Mãe, é pouco. Dar-lhe algum conforto, é pouquíssimo. Dizer que a amo, é o trivial. O que, então? Sabem, meus amigos e minhas amigas, o que é, para mim, a maior expressão da minha ternura por minha Mãe? Deitar a minha cabeça no seu colo, euzinho, sim, com os meus 65 anos de idade, um marmanjão. E a mão dela alisando meus cabelos brancos, enquanto os dela, sem tinta, ainda estão quase todos pretos... Isso não tem preço!
Dizendo palavras tão simplórias sobre a minha Mãe, eu peço licença a todos os filhos e filhas do mundo inteiro, para estender tão simples palavras também às suas Mães. Permitam-me isso, porque a Mãe de alguém é como se fosse a Mãe de todos nós.
Porém, quero fazer uma saudação especial às Mães que perderam os seus filhos por causa da COVID-19. E saudar os filhos e filhas, que, no próximo domingo, tão próximo, não mais poderão saudar as sua Mães, pelo mesmo motivo. Que DEUS as receba em seu colo de PAI.
PARABÉNS, MINHA MÃE!!!
PARABÉNS, MAMÃES...!
*Padre, advogado, professor da UFS, Membro da ASL, da ASLJ, da ASE, da ADL e do IHGSE