Aracaju (SE), 23 de novembro de 2024
POR: Carla Passos
Fonte: Carla Passos
Em: 19/07/2021
Pub.: 19 de julho de 2021

Um roteiro em vídeo para visitar Pirenópolis

Trata-se de uma cidade histórica que se destaca também pelas cachoeiras, vida noturna e cultura popular.

Pirenópolis é uma linda cidade localizada a 160 km de Brasília e 130 km de Goiânia. É um lugar que além de história tem cultura popular, vida noturna e belíssimas cachoeiras. 

Confira o vídeo: História e cachoeiras em Pirenópolis

História
A cidade foi fundada em 1727, quando Manoel Rodrigues Tomás, chefe de um grupo de garimpeiros submetidos ao bandeirante Anhanguera chegou à região com a missão de descobrir novas jazidas de ouro. A antiga Minas de Nossa Senhora do Rosário de Meia Ponte tornou-se um acampamento de garimpeiros e teve seu crescimento ligado a essa atividade. A mão-de-obra principal era formada de escravos negros e índios que ainda habitavam a região. 

A maior parte dos bares e restaurantes estão localizados na Rua do Lazer (Foto: Carla Passos)

A maior parte dos bares e restaurantes estão localizados na Rua do Lazer (Foto: Carla Passos)

O centro urbano desenvolveu-se em torno da Igreja Matriz. Entre 1830 e 1834, a cidade sediou o primeiro jornal do estado de Goiás, chamado Matutino Meia Pontense.

Na segunda metade do século XVIII, o crescimento de Pirenópolis ficou paralisado devido à crise da exploração do ouro. Em 1800 acontece uma retomada da economia, alavancada pela agricultura principalmente algodão, pecuária e comércio. Apesar das mudanças das rotas comerciais da região a partir de 1850, o crescimento do centro urbano vai até o fim do século XIX, quando a cidade passou por um período de estabilidade econômica e cultural.

? noite, a rua do Lazer no centro histórico vira lugar de badalação (Foto: Carla Passos)

? noite, a rua do Lazer no centro histórico vira lugar de badalação (Foto: Carla Passos)

Em 1890, seu nome oficial passou a ser Pirenópolis, uma homenagem à serra dos Pireneus, que cerca toda a cidade. A serra, por sua vez, teve seu nome tirado da cadeia de montanhas que separa a França da Espanha.

Mantendo conservada e intacta arquitetura original e suas tradições, Pirenópolis foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional em 1988. Hoje, tem sua economia baseada no turismo, artesanato e na produção de pedras.

Artesanato
E por falar em artesanato, isso você vai ver muito por lá, seja na feirinha ou nas lojas espalhadas pelo centro histórico. A técnica diz muito sobre a cultura pirenopolina e é possível encontrar de tudo um pouco, desde peças produzidas em cerâmica, metal, prata e madeira, até produtos de tecelagem, onde o desenvolvimento, em sua maioria, é feito a partir de produtos locais.

As namoradeiras são o símbolo da cidade (Foto: Carla Passos)

As namoradeiras são o símbolo da cidade (Foto: Carla Passos)


 
Rotas das cachoeiras
As cachoeiras de Pirenópolis encantam os turistas que chegam ao interior de Goiás em busca de dias de descanso e maior contato com a natureza. São mais de oitenta, muitas delas abertas à visitação. O lado ruim é que para chegar na maioria delas, é necessário pegar estrada de terra em condições ruins. Mas no geral consegue-se chegar de carro bem próximo das atrações e fazer caminhadas curtas. 

A cachoeira do Abade é a mais famosa de Piri (Foto: Carla Passos)

A cachoeira do Abade é a mais famosa de Piri (Foto: Carla Passos)

Um detalhe importante: é preciso estar de carro porque não existe transporte público em Piri. As entradas das cachoeiras custam entre R$ 20 e R$ 40 por pessoa.  É importante levar dinheiro porque são poucas que aceitam cartão de crédito.

Por ser bem próximo de duas capitais, Pirenópolis costuma receber muitos turistas nos finais de semana. Nos feriadões fica lotada. Se você quiser cachoeiras mais vazias, visite de segunda a sexta.

A Rodovia Parque dos Pireneus concentra as cachoeiras mais famosas de Piri. Você pode escolher duas ou mais atrações se quiser aproveitar o dia inteiro. Para os que gostam de slow travel, pode escolher apenas uma e passar o dia inteiro por lá.

A cachoeira mais famosa é a do Abade com 22 m de queda e um lindo poço cercado de areia, onde você pode estender uma canga e relaxar. Localizada às margens da nascente do Rio das Almas, a Reserva do Abade conta ainda com diversas outras quedas d’água e mirantes para apreciar a beleza da região. Como relatei no vídeo, na pandemia é preciso fazer reserva porque o parque está com acesso limitado de pessoas. Reserve aqui.

A segunda do ranking, na minha modesta opinião, é a reserva ecológica Vargem Grande, onde estão a Cachoeira do Lázaro e a Cachoeira Santa Maria que mostrei no vídeo. Mas ainda tem outras atrações interessantes como o conjunto da Cachoeira do Coqueiro e Cachoeira Garganta; e também a Cachoeira Usina Velha e Cachoeira Meia Lua, as duas bem próximas uma da outra.

Outra percurso recheado de cachoeiras é rodovia GO-338. Diferente da Rodovia Parque dos Pireneus, é asfaltada e oferece acesso mais rápido à entrada para as cachoeiras. Nessa rodovia você pode encontrar as Cachoeiras dos Dragões; a Cachoeira do Rosário; o complexo turístico da Cachoeira Paraíso, com visita também à Cachoeira do Lobo; e a mais fácil de todas, a Cachoeira das Araras, acessível a todas as idades, tem até um bar e aceita pets. 

Já a cachoeira  Bonsucesso fica praticamente dentro da cidade, mas o acesso a pé é mais difícil. Já o complexo turístico do Santuário de Vida Silvestre Vagafogo agrada a quem busca diversas atividades em um só lugar, com direito a esportes de aventura e pequenos poços para banho. 

Com informações do Portal: www.pirenopolis.com.br


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