Transações PIX elevam e impactam comércio sergipano
A economia sergipana vive uma revolução silenciosa, mas profunda, impulsionada pela adoção em massa do PIX, por parte do consumidor. Mais do que uma novidade tecnológica, o sistema de pagamentos instantâneos se consolidou como uma ferramenta vital para o comércio e os serviços, redefinindo as relações financeiras entre consumidores e empresas. A velocidade, a praticidade e a segurança fizeram do PIX um motor de dinamismo econômico, refletido em volumes de transações que crescem a cada mês e superam, de forma consistente, os recordes do ano anterior.
Dados recentes levantados pelo Núcleo de Comunicação e Inteligência do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac mostram com clareza a dimensão desse fenômeno. Em julho, o total de movimentações comerciais por PIX em Sergipe subiu de R$ 4,02 bilhões em 2024 para R$ 5,05 bilhões em 2025, uma alta de 25,6%. Já em agosto, o crescimento foi ainda mais expressivo, saltando de R$ 4,06 bilhões em agosto de 2024 para R$ 5,32 bilhões neste ano, uma evolução de 31%.
Para o presidente do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac, Marcos Andrade, o impacto do PIX vai muito além dos números:
“O PIX se tornou um catalisador para as movimentações comerciais em nosso estado. A soma de mais de R$ 10 bilhões em apenas dois meses, julho e agosto, demonstra a agilidade e a confiança que consumidores e empresários depositam neste sistema. Essa evolução reflete a modernização do nosso mercado e a adaptação rápida às novas tecnologias financeiras, fortalecendo a economia local”, destacou.
Do ponto de vista econômico, o sucesso do PIX está diretamente ligado às suas vantagens estruturais. O pagamento é liquidado de forma imediata, beneficiando o fluxo de caixa das empresas, e opera 24 horas por dia, sete dias por semana, eliminando restrições de horário bancário. Outro fator de destaque é a redução de custos operacionais com tarifas de maquininhas e a menor dependência de transações em dinheiro físico, o que aumenta a eficiência para todos os elos da cadeia produtiva.
Segundo o chefe de comunicação e inteligência do Sistema Fecomércio, o economista Márcio Rocha, esse movimento é também um sinal de maturidade do mercado sergipano:
“O crescimento expressivo das transações via PIX em Sergipe indica não apenas a adesão tecnológica, mas a consolidação de um novo padrão de comportamento financeiro. O sistema gera liquidez imediata, amplia a competitividade e melhora a gestão de capital de giro das empresas. Essa modernização dos meios de pagamento contribui para a eficiência do comércio e para o fortalecimento da economia estadual como um todo”, avaliou Rocha.
O avanço do PIX também traz implicações sociais relevantes. O sistema promove inclusão financeira ao facilitar a participação de pessoas sem conta em banco ou com acesso limitado a serviços financeiros formais. Em Sergipe, isso tem beneficiado desde pequenos empreendedores e trabalhadores autônomos até grandes estabelecimentos, democratizando os meios de pagamento e formalizando transações que antes ocorriam de maneira informal.
Os resultados de julho e agosto confirmam: o PIX não é uma tendência passageira, mas uma força transformadora da economia sergipana. Ao promover agilidade, segurança e eficiência nas transações, o sistema contribui diretamente para o fortalecimento do comércio e dos serviços. O Sistema Fecomércio-Sesc-Senac segue acompanhando de perto essa evolução, oferecendo informações estratégicas para que o setor produtivo continue a se adaptar e prosperar nesse novo cenário financeiro.
O Sistema S do Comércio é composto pela Fecomércio, Sesc, Senac, Instituto Fecomércio e 13 Sindicatos Patronais em Sergipe. Presidida por Marcos Andrade, a entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.