"Movimentos políticos” podem viabilizar Amorim e Rogério para o Senado em 26 :: Por Habacuque Villacorte
Base governista parece uma “torre de babel” com tanta gente tentando falar a mesma linguagem, mas com muitos “choques”

De um lado temos o ex-deputado e ex-senador Eduardo Amorim (PSDB) como pré-candidato ao Senado para 2026 e do outro temos o já senador Rogério Carvalho (PT), que muito provavelmente disputará a reeleição no próximo ano. Ambos não atravessavam um bom momento político e seus projetos de Senado estavam sendo bem questionados até que alguns “movimentos políticos”, em especial de alguns dos seus concorrentes diretos, que neste contexto mais erram do que acertaram até agora.
A base governista mais parece uma “torre de babel” com tanta gente tentando falar a mesma linguagem, mas com muitos “choques” rolando na base aliada; o senador Alessandro Vieira (MDB), que trabalha com frequência para ser o “segundo escolhido” pelo governador Fábio Mitidieri (PSD), já declara abertamente que não votará e nem pedirá votos para André Moura (UNIÃO), pré-candidato já anunciado pelo chefe do Executivo.
Olhando para a oposição, a prefeita de Aracaju, Emília Corrêa (PL) já declarou seu apoio para as pré-candidaturas a senador do deputado federal Rodrigo Valadares (UNIÃO) e do ex-deputado Eduardo Amorim. O prefeito de Itabaiana, Valmir de Francisquinho (PL), assumiu seu protagonismo e “botou fogo no parquinho”, anunciando o ex-prefeito serrano, Adaílton Souza, como um dos seus pré-candidatos ao Senado Federal.
Rogério Carvalho optou por “correr por fora”, ou seja, aposta quase tudo em “colar” sua imagem no presidente Lula”, mas sem um pré-candidato a governador para “chamar de seu”, o petista tinha tudo para “nadar e morrer na praia”, mas os movimentos de Alessandro Vieira contra André Moura só aumentam as tensões na base aliada, que “dividida”, pode beneficiar o “segundo voto” em Rogério, um “filme” que já “rodou” em uma eleição anterior...
Já a disputa pelo comando do Diretório Estadual do PL, que agora tem o controle político de Rodrigo Valadares, pode afastar os prefeitos Valmir e Emília (duas grandes lideranças da política atual), como também outros nomes importantes que devem migrar para outra legenda. Esse “entrevero” é ruim para Rodrigo, que vai precisar desses apoios. Ponto para Eduardo Amorim, desacreditado por muitos, mas que agora vê seu nome se tornar uma realidade na oposição e junto aos mais conservadores.
Em síntese, ainda é muito cedo para se tirar qualquer conclusão, tudo ainda pode acontecer (inclusive nada!), mas este colunista apresentou apenas dois movimentos que intensificaram toda a realidade política atual e são capazes de promover uma mudança substancial no grau de favoritismo de quem acha que a vitória na eleição do próximo ano é apenas uma questão de tempo. Um “simples movimento”, se não for bem calculado, pode ser fatal! Resta saber para quem...
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