Ações de Microcefalia em Sergipe receberão apoio da Opas e Organização Mundial de Saúde
As ações de investigação dos casos e de assistência às crianças nascidas com Microcefalia, desenvolvidas pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), receberão apoio de um importante organismo internacional de saúde pública: a Opas/OMS – Organização Pan-Americana da Saúde e a Organização Mundial da Saúde. O objetivo é ter a cooperação técnica do grupo em algumas vertentes do trabalho, com vistas a fortalecer e aperfeiçoar o que já vem sendo desenvolvido.
Ações de Microcefalia em Sergipe receberão apoio da Opas e Organização Mundial de Saúde (Foto: SES/SE)
A primeira reunião para o início das atividades aconteceu ontem, 16, com a presença da coordenadora do Núcleo Nordeste de Cooperação Técnica para Zika Vírus da Opas/OMS, Valeska Stempliuk, e representantes das diretorias de Atenção Especializada, Vigilância Epidemiológica, Atenção Integral à Saúde, Redes de Atenção, além dos apoiadores do Ministério da Saúde em Sergipe.
De acordo com gerente do Núcleo de Doenças Transmissíveis da SES, Mércia Feitosa, uma das referências técnicas da área, duas ações já foram definidas.
“Vamos fortalecer a capacitação dos profissionais que atuam nas unidades notificadoras e de diagnóstico, na assistência na atenção primária e nos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf), através de oficinas conduzidas por especialistas com expertise na área das doenças das síndromes congênitas”, explica.
Outra vertente que receberá o apoio da Opas/OMS está direcionada à conclusão diagnóstica dos casos que ainda estão em investigação. A coordenadora do Núcleo Nordeste de Cooperação Técnica ressalta que irá se estabelecer um fortalecimento dessas atividades no Estado, com o objetivo de alcançar um maior número de crianças e gestantes.
“Na prática, as ações vão funcionar da seguinte forma: será elaborado um plano de trabalho para qualificar os profissionais que estão atendendo esses bebês, melhorar o diagnóstico, quando necessário, e fortalecer as capacidades de análise em saúde. Serão linhas de cooperação técnica que, inicialmente, ocorrerão até dezembro, mas que podem se estender conforme a necessidade do estado”, complementa Valeska Stempliuk.