Aracaju (SE), 02 de julho de 2025
POR: Agência Alese
Fonte: Agência Alese
Em: 29/11/2016 às 11:03
Pub.: 29 de novembro de 2016

Relatório da Emdagro apresentado na Alese aponta que pastagens em Sergipe já não existem

Gismário Nobre (Imagem: Jadilson Simões/Agência Alese)

Gismário Nobre (Imagem: Jadilson Simões/Agência Alese)

“As pastagens no Estado de Sergipe já não existem e a  reserva alimentar composta por palma, silagem e rolão (ração) deve durar no máximo, 60 dias na maior parte dos municípios sergipanos”. A afirmação foi feita no plenário da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), o diretor técnico da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), Gismário Nobre.

Ele apresentou um relatório sobre a situação dos efeitos da estiagem em Sergipe. Para se ter uma ideia, praticamente todos os municípios acumulam déficit de 50% nas chuvas dos últimos dois anos.

“A consequência direta disso é a falta de água armazenada para os animais. Os reservatórios da região estão com uma média de 25% da sua capacidade reservada, sendo que o município de Poço Redondo apresenta a situação mais crítica, com apenas 5% de água reservada. A falta de água para s animais será um dos maiores problemas da região se não chover nos próximos dias”, lamenta.

Leite

Quanto ao rebanho bovino, o relatório aponta uma redução de aproximadamente 10% nos últimos dois anos em relação a 2013.

“Estima-se até agora uma queda de 30% na produção de leite e isso se deve ao descarte de matrizes para abate, falta de qualidade e/ou disponibilidade de alimentos para os animais”, destaca acrescentando que, com siderando-se a previsão de uma perda de 30% na produção de leite , estima-se a perda de 103 milhões de litros, alcançando um valor estimado de R$ 115 milhões, considerando-se o preço médio de R$ 1,10 por litro recebido em média pelo produtor, no período de janeiro a julho deste ano.

Milho

Gismário Nobre informou também que a perda na safra de grãos está em torno de 91%, sendo que em algumas áreas já chega a 100% e a estimativa da perda da produção de milho para forragem alcança a média de 90%.

“Quanto à estimativa de perda em valor de produção de milho grão, estima-se em torno de R$ 588,4 milhões, considerando o valor médio da saca de milho recebido pelo produtor, entre janeiro e julho deste ano, que foi da ordem de R$ 48,86 por saca de 60 kg”, explica lembrando que mais de 10 municípios sergipanos já tiveram os decretos da situação de emergência, reconhecidos pela Defesa Civil.


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