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Aracaju (SE), 01 de setembro de 2025
POR: Júnior Ventura
Fonte: SES/SE
Em: 27/03/2017
Pub.: 28 de março de 2017

Em dois meses 600 pessoas foram atendidas em Centro de Informação e Assistência Toxicológica do Huse

Nos dois primeiros meses deste ano 600 pessoas foram atendidas no Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) do Hospital de Urgências de Sergipe (HUSE). O Centro trata de pacientes com intoxicação e acidentados por animais peçonhentos e somente no ano passado recebeu mais de 3.800 casos, dos quais quase metade foi de pessoas intoxicadas pelo consumo de drogas de abuso.

Após dar entrada no hospital o paciente é acompanhado por uma equipe multidisciplinar composta por médicos, enfermeiros, e farmacêuticos. De acordo com o coordenador do Ciatox, Antônio Venâncio, é fundamental identificar os sintomas para que os cuidados com o paciente sejam administrados da forma correta. Ele explica ainda que é preciso levar para o hospital a fonte da intoxicação, ou o animal peçonhento, sempre que for possível. “Caso a pessoa tenha ingerido algum medicamento, ou tenha sido picada por algum animal peçonhento, é de grande importância que ele leve esse agente causador até a unidade de saúde para identificação, para que o tratamento seja correto e o mais rápido possível”, declarou Antônio Venâncio.

Umas das medidas caseiras mais comuns em casos de intoxicação por substâncias químicas é o consumo de leite na tentativa de amenizar o problema. No entanto, o Ciatox alerta que esse tipo de solução pode agravar os quadros de intoxicação, já que a maioria dos produtos químicos é solúvel em gordura, e o leite, por se tratar de um alimento gorduroso, poderá aumentar a absorção do toxicante e assim agravar a situação. Nestas ocasiões, o mais recomendado é procurar imediatamente uma unidade de saúde mais próxima.

Cuidados Domésticos

No ano passado a maioria dos casos de acidentes por animais peçonhentos foram provocados por escorpiões e aconteceram dentro da casa do paciente. As principais vítimas são donas de casa que ao realizar as tarefas domésticas, acabam sendo picadas por esses animais, principalmente os de pequeno porte. O coordenador do Ciatox atenta que nenhum procedimento deve ser realizado de forma caseira, como torniquetes, ou tentar retirar o veneno, o correto é lavar o local da picada com água e sabão, para então procurar socorro médico.

Antônio Venâncio explica também que os pais devem evitar ao máximo o contato de crianças com todos e quaisquer produtos químicos como medicamentos, produtos de limpeza e de higiene pessoal. “Aqui no HUSE nós já recebemos crianças intoxicadas pelos os mais diversos tipos de toxicantes. É importante que os pais deixem esses materiais sempre em locais fechados com chave ou fora do alcance dos filhos. Somente a prevenção pode evitar acidentes dessa natureza”, ressaltou o coordenador.

Disque 0800

Para garantir um atendimento mais rápido à população, o Ciatox disponibiliza um número de telefone gratuito, que funciona 24 horas. Ao ligar para a Central, o paciente fala com o profissional plantonista que vai fazer as primeiras recomendações e encaminhá-lo para a unidade de saúde mais próxima. O telefone para contato é o 0800-722-6001.


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