Especialista fala sobre a padronização nos tamanhos das roupas prevista pela ABNT
Com a nova norma, os tamanhos P, M e G, por exemplo, seguirão o mesmo padrão em diferentes lojas.
Especialista fala sobre a padronização nos tamanhos das roupas prevista pela ABNT (Foto: Assessoria de Imprensa Unit)
P ou M? 40 ou 42? Quem nunca teve dúvida sobre qual tamanho de roupa comprar? Para dificultar, é comum que em lojas diferentes esses tamanhos não sejam iguais. E é justamente para evitar as diferenças entre os tamanhos nas modelagens que a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) anunciou uma nova norma a ser aprovada: a NBR 16933, que visa padronizar os tamanhos e numerações das roupas femininas.
O professor da Universidade Tiradentes (Unit) Manoel Dantas Macedo Filho desenvolveu pesquisas voltadas para a área. “Essa nova norma, baseada em diversas pesquisas e experimentações formais, evitará discrepâncias que vemos principalmente nas numerações das roupas, que nem sempre se adequam corretamente ao corpo da mulher brasileira, por ser muito comum o uso de métodos equivocados de determinação e etiquetagem das medidas”, explicou.
Além de atuar para essa padronização, o mundo da moda também conta com a ABNT para garantir segurança às produções. “Na área da moda, a ABNT trabalha na segurança de roupas infantis, tecidos para uniformes profissionais, requisitos e métodos para roupas hospitalares e produtos têxteis para profissionais da saúde, referenciais de medidas do corpo humano, fatores de proteção, resistência de calçados e muitas outras frentes”, disse o professor.
“De modo prático, sabemos que a ABNT cria e difunde normas que visam padronizar produções como as roupas, sempre procurando benefícios e segurança para os usuários, mas apenas propondo a normatização técnica, como essa nova implementação de padronização dos tamanhos no vestuário feminino, mas é necessário que a indústria, assim como as confecções e o próprio mercado, sigam estas instruções corretamente”, salientou.
ABNT
Mais conhecida pelas regras de formatação para textos acadêmicos (NBR 14724), como monografias, teses e dissertações, a ABNT atua em diversas frentes para o desenvolvimento tecnológico do Brasil, auxiliando a formação de políticas públicas e programas voltados para o meio ambiente, por exemplo.
“A ABNT tem vários comitês técnicos e elabora diversas diretrizes para recomendações em vários setores da sociedade, além de fazer parte de representações internacionais para propor sempre a sistematização de processos industriais, tecnológicos e serviços que podem referenciar equipamentos esportivos, fibras óticas, cilindros de gás, interfaces, componentes elétricos, engenharia espacial, paisagismo e muitas outras idealizações”, destacou o professor.