Alunos da Unit coletam dados para pesquisa sobre coordenação motora com atletas paralímpicos
Atividade foi coordenada pelo Laboratório de Biociências da Motricidade Humana – LABIMH, do Programa de Saúde e Ambiente (PSA), e envolveu alunos da graduação, mestrandos e doutorandos da Universidade.
Durante o Meeting Paralímpico Loterias Caixa, realizado no último sábado, 4, no Complexo Esportivo Tiradentes, o Laboratório de Biociências da Motricidade Humana – LABIMH, do Programa de Saúde e Ambiente (PSA), coordenou uma equipe formada por doutorandos e mestrandos, bem como acadêmicos dos cursos de Educação Física, Fisioterapia, Medicina e Odontologia.
Estélio Dantas, professor da Unit (Foto: Assessoria de Imprensa Unit)
“Vamos fazer uma coleta pelo Google Forms, depois uma anamnese, que é uma verificação de condições gerais do paciente e iremos aplicar um questionário sobre estresse, resiliência, rendimento esportivo e qualidade de vida. Também iremos aplicar uma bateria de testes em relação a coordenação motora para atletas cadeirantes e vamos verificar a saúde bucal dos atletas”, explica.
Cássio Murilo, mestrando no Programa de Saúde e Ambiente, é formado em Educação Física relata que o Meeting Paralímpico é de fundamental importância para a validação do seu projeto de mestrado. “O teste que iremos aplicar tem cinco etapas e avalia desde a coordenação motora fina até a coordenação motora grossa. Esperamos encontrar um grupo homogêneo e iremos utilizar o nosso critério de avaliação para embasar a pesquisa. Nossa expectativa é ajudar na qualidade de vida das pessoas que utilizam cadeira de rodas. Já que a motricidade tem um papel importante na locomoção, individualidade e na prática esportiva desses atletas”, disse.
A aluna do quinto período de Medicina, Gabrielle dos Santos Moreira, participou da atividade de forma prática, ajudando na aplicação de questionários. “A vivência com pessoas com deficiência é algo muito importante e infelizmente na prática clínica é difícil ter contato com PCDs por causa da falta de acessibilidade de alguns locais e ter esse contato maior é fundamental para a minha formação como médica”.