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Aracaju (SE), 27 de dezembro de 2024
POR: Raquel Teixeira Passos
Fonte: Asscom Unit
Em: 17/02/2022 às 08:01
Pub.: 17 de fevereiro de 2022

Presencialidade marca retorno das aulas no curso de Medicina

As estudantes Maria Eduarda, Victória e Amandha Victória estavam ansiosas e acreditam que o momento trará novas vivências.

Presencialidade marca retorno das aulas no curso de Medicina (Foto: Asscom Unit)

Presencialidade marca retorno das aulas no curso de Medicina (Foto: Asscom Unit)

Neste semestre, os estudantes do curso de Medicina da Universidade Tiradentes (Unit) retornaram à presencialidade e às aulas práticas nos campi Farolândia e Estância. Com a flexibilização das medidas restritivas devido à pandemia de covid19, o ano começará a todo vapor com o reencontro de colegas de turma, readaptação à rotina de estudos, e claro, muito aprendizado e novas experiências pela frente.

Para a aluna do curso, Maria Eduarda Cursino, o retorno das aulas presenciais é uma oportunidade para rever colegas, professores e aprimorar o conhecimento prático. “Estar longe fez com que nos afastássemos dos nossos amigos. Por isso, estou feliz em voltar, pois estava sentindo falta dessa energia mais próxima, de ter companheiros e pessoas para conversar até mesmo entre uma aula e outra, e estar ali acompanhando mais de perto”, disse.

“A volta das aulas em si eu acho que é produtiva porque nos deixa mais focados nas matérias e nos conteúdos. É a prática que faz com que nós aprendamos e fixemos melhor o conteúdo”, acrescentou a estudante.

Quem concorda com a colega é a acadêmica Victória Silveira Abril. “Isso com certeza foi ótimo. Apesar da universidade ter oferecido todo o recurso para as aulas online, o curso de Medicina é muito prático. Então, ficou uma lacuna durante o período em que não estava podendo ter aulas presenciais. Com essa volta, estamos passando por um tempo de readaptação, que se torna mais cansativo, mas é o mais eficiente para nossa formação”, salientou ela.

De acordo com a estudante Amandha Victória Rodrigues, não foi fácil interromper os estudos presenciais no início da pandemia de covid19. “Quando tive que parar de vir para a universidade, que era o ambiente para onde eu mais ia, foi difícil. Agora que ver voltando ao normal é muito cativante. Não crescemos sozinhos. Crescemos, sempre acompanhados de outras pessoas, por exemplo, os amigos com quem compartilhamos conhecimento e apoio emocional”, contou.

“Ao voltar presencial, conseguimos conectar os conhecimentos teóricos e práticos juntamente em um único período. O que não acontecia durante a pandemia, quando víamos primeiro o conteúdo teórico e depois o prático. Agora, vemos tudo conjugado”, continuou Amandha.

O sonho por Medicina
Cursar Medicina foi uma escolha pensada com base em uma análise das opções de cursos de graduação para Maria Eduarda. “Eu vi que o que mais encaixava com o meu plano de vida era a Medicina. Era uma área que eu gostaria de seguir o estilo de vida e também saber que eu poderia ajudar pessoas como eu fui ajudada durante a minha vida. Isso me chamou atenção e me fez querer seguir”, disse.

Quando ingressou na universidade, ela já tinha algumas áreas preferidas, mas ao longo da graduação, foi surpreendida por outras especialidades. “Eu acredito que vai mudar muita coisa ainda. Eu não tenho nada definido quanto à especialidade. Tenho muita coisa para aprender, então estou bem curiosa, com a expectativa bem alta que de agora em diante vão ser novas experiências e mais experiência em centro cirúrgico, uma das áreas que ainda não tinha visto”, contou Maria Eduarda.

Já o sonho de Victoria pela Medicina vem de longe. Ainda criança, ela se espelhava nos médicos que a atendiam e inicialmente queria ser pediatra e ginecologista. Agora, ela pensa em ser anestesiologista. “A cada período que passa, graças à universidade, à disponibilidade dos professores que sempre estão dispostos a mostrar a prática junto com a teoria e a metodologia que a universidade oferece, eu tenho a confirmação desse meu sonho”, afirmou.

A prática da medicina também encantou Amandha. “Muitas vezes eu pensava assim: ‘meu Deus, uma profissão muito bonita’. Na época do vestibular eu tive dúvida porque a maioria na minha família é da área de Direito e eu queria algo totalmente diferente, que era medicina. Eu tentei buscar algo que me fazia bem. Como eu vi que os médicos fizeram tanto pela minha família, comecei a investigar e no final de tudo, decidi que era medicina que iria me proporcionar o melhor, a felicidade”, revelou Amandha.


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