Primeira cirurgia torácica robótica em Sergipe será realizada este mês

Cirurgião torácico Rodrigo Pires de Souza Lima (Foto: Ascom Onco Hematos | �ncora Adm Comunicação Ltda)
Dr. Rodrigo Lima tem curso de especialização em cirurgia torácica robótica no Hospital Israelita Albert Einstein. “Passei os anos de 2020 e 2021 acompanhando diversas cirurgias, fiz várias simulações e fui aprovado na pós-graduação”, informa o cirurgião, que integra a equipe da clínica Onco Hematos / Rede AMO - Assistência Multidisciplinar em Oncologia.
O paciente já foi submetido anteriormente a uma cirurgia aberta, o que se torna um fator complicador para um outro procedimento similar ou cirurgia por vídeo. “Já na robótica isso se torna mais fácil de lidar, com a questão das aderências de uma provável cirurgia aberta prévia. O paciente tem suspeita de câncer de pulmão”, explica o cirurgião torácico.
De acordo com o Dr. Rodrigo Lima, o procedimento será acompanhado pelo cirurgião Ricardo Terra, seu professor na pós-graduação, com ampla experiência em cirurgia robótica torácica no Brasil. “Doutor Ricardo é referência também na América Latina. Por isso o convidamos para acompanhar a primeira cirurgia robótica torácica aqui em Sergipe, e auxiliar a gente para que seja um procedimento de sucesso, sem eventualidades e com uma recuperação rápida, que é o propósito da cirurgia robótica”.
Além do cirurgião convidado, a equipe contará com outros cirurgiões torácicos, anestesiologistas e instrumentador. “A estimativa é que a cirurgia dure em torno de três horas, mas pode ser concluída antes do previsto, ou demorar um pouco mais. Vai depender do grau de aderência que a gente encontre, mas a plataforma vai garantir mais segurança ao procedimento e ao paciente”.
O especialista espera incentivar outros colegas cirurgiões torácicos que atuam em Sergipe para que adotem a plataforma de cirurgia robótica. “O profissional trabalha sentado, com mais critério, com mais visão da região onde será feito o procedimento. Isso traz uma melhoria na vida dos pacientes, principalmente os acometidos por câncer”, finaliza Dr. Rodrigo Lima.