Comercialização é tema de abertura do Encontro do Artesanato Sergipano
Evento começou na manhã desta quinta, 13, e segue até esta sexta.
Comercialização é tema de abertura do Encontro do Artesanato Sergipano (Imagem: Assessoria Sebrae/SE)
A busca de novos mercados ainda é um desafio para quem atua no campo do artesanato em Sergipe. A comercialização direta feita por associações/cooperativas ou por artesãos individuais, bem como outros temas estão sendo debatidos no Encontro do Artesanato Sergipano, promovido pelo Sebrae em Sergipe. O evento teve início nesta quinta, 13 e segue até amanhã, com oficinas sobre o controle de caixa, o uso racional do dinheiro e a criatividade para a inovação dos produtos.
O consultor do Sebrae, Alércio Guerra, abriu os trabalhos ministrando palestra sobre a comercialização no mercado do artesanato. Segundo Alércio, o encontro é uma oportunidade do artesão avaliar seu próprio negócio, além do perfil e das necessidades do seu consumidor.
“É importante essa troca de experiências e contato entre os artesãos, onde eles podem refletir sobre as grandes oportunidades que existem no mercado, a exemplo da venda na internet, por meio das mídias sociais, blogs, sites, para que não fiquem presos a atravessadores e possam aumentar seu faturamento”, explica o consultor.
Estímulo ao empreendedorismo
O Encontro do Artesanato Sergipano faz parte do projeto “Desenvolvimento do Artesanato nos Polos Sergipanos”, do Sebrae. A gestora do projeto, Wânia Alzira Santos, explica que o evento é uma forma de estimular o empreendedorismo e a inovação na rotina produtiva dos artesãos sergipanos.
“É interessante que os artesãos saibam como melhorar o posicionamento de seus serviços e produtos no mercado, além de inovar na sua produção. A comercialização está ligada à criatividade e o encontro aborda como essa relação pode trazer valorização e bons frutos nesse ambiente produtivo”, afirma Wânia.
A bordadeira e representante da Associação das Artesãs do município de Frei Paulo, Ana Dilma dos Santos, diz que ainda há muitos desafios pela frente na realidade do artesão no Estado. “Ainda temos grandes dificuldades na comercialização e divulgação dos nossos produtos. Espero aproveitar bastante esse encontro e adquirir ainda mais conhecimento para multiplicar para os demais colegas”, espera a artesã.