JB, João, a avenida e o Proinveste - E Dilma? - E o Cunha? - Os Achados pela PF na casa de Lulinha
Política, Etc. & Tal :: Por José Lima Santana
José Lima Santana(*) - jlsantana@bol.com.br
José Lima Santana - Foto: ClickSergipe
Um irreverente jornalista sergipano disse que na casa do filho do ex-presidente Lula a Polícia Federal não deveria encontrar nada, a não ser a roupa de trabalho que ele usava no Zoológico, onde trabalhava antes de virar empresário. Disse o jornalista que é uma relíquia que ele guarda para lembrar os tempos difíceis.
Alguém alertou ao jornalista que se tratava de outro filho do ex-presidente, que trabalha com marketing esportivo, e não do antigo empregado do Zoológico. Ao que, de pronto, ele respondeu: “Então, só vão achar umas camisas de times de futebol, muito gastas”. Pode ser.
E o Cunha?
Sim, é ele mesmo, o Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, acusado de ter milhões em contas na Suíça (eu, que sou tolo, não acredito nisso, nem um tiquinho assim!). Ele tenta se segurar. A corda balança para lá e para cá, mas ele é um exímio malabarista. Até agora. A corda vai continuar balançando com mais ligeireza. Ao que parece, será tombo certo. Mas a tropa de choque não larga o chefe. Ainda não.
E Dilma?
Dizem que ela foi vaiada (e, também, ovacionada) em Palmas (TO), na cerimônia de abertura dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, na noite da última sexta-feira (23). Ela não teve coragem de discursar. Até os índios estão pegando no pé da “presidenta”? Ih, o negócio está feio até na selva!
Jackson, João, a avenida e o Proinveste
Essa equação entre o governador do Estado, o prefeito de Aracaju, a construção da Avenida Perimetral e o “dindin” do Proinveste sabem em que resultará? Em nada vezes nada. Matemática simples demais.
O PT arregaça as mangas internas
Ainda vai dar o que falar a pré-candidatura do PT à Prefeitura de Aracaju. A deputada Ana Lúcia, ao que parece, foi ungida, desde o ano passado, para ser a pré-candidata com o apoio da cúpula que manda, hoje, nos diretórios estadual e municipal do Partido, embora caiba à municipal tocar o sino.
É que o grupo que perdeu as últimas eleições internas, comandado, sobretudo, pelo atual tesoureiro nacional do PT, ex-deputado Márcio Macedo, quer Eliane Aquino, ex-primeira-dama de Aracaju e de Sergipe na disputa.
Dizem as boas línguas que tem muito mais gente, fora do PT, por trás disso. Como diz Dona Zefinha do povoado Cruzes, “Mas será o Benedito? Ou será o Nem Acredito?”. Vai-se saber...
O caldo entornou
Na manhã desta segunda-feira, 26, no programa radiofônico de Gilmar Carvalho, um ouvinte perguntou ao vereador Emanuel Nascimento se o povo poderia confiar no PT, envolto num mar de lama. O vereador ficou bravo. Pediu respeito ao seu Partido e disse que os petistas que cometeram crimes deveriam pagar pelo que fizeram. Emanuel ficou mais bravo do que salamanta acossada. E Gilmar, sabido como ele só, deixou o tempo passar e o bate-boca rolar à solta.
O vereador aracajuano virou a mesa, quebrou os tamboretes e entornou o caldo.
A crise econômica continua
E continua braba. Por todo o país, empresas fecham as portas. As placas de “ALUGA-SE” estão por todo canto. Desempregados? Muitos. Imaginem o que ocorrerá quando os desempregados deixarem de receber o seguro-desemprego, caso a economia não reaja de pronto, o que é bem difícil. Será terrível!
Está duro, muito duro mesmo
A crise econômica está tão azeda, que, ontem, um mendigo, na Atalaia, segurava uma placa de papelão, rabiscada com estes dizeres: “Aceito um cigarro, um copo de cerveja ou um tira-gosto. O que vier irmão”. Danou-se!
Alagoas ou Sergipe
Afinal, onde se mata mais, em Alagoas ou em Sergipe? Isso lá é tema para uma discussão entre secretários? Meu Deus! A Segurança Pública está “jiboiando” lá e cá. Com todo o respeito.
Apesar da crise, o barco vai sendo tocado
Na Universidade Federal de Sergipe, a crise, obviamente, aportou, como em todos os setores da administração pública federal. Todavia, com jeito e perspicácia, o reitor Angelo Antoniolli e sua equipe gestora têm conseguido tocar o barco, inclusive, agora, com a volta às aulas.
Diziam que o Restaurante Universitário não funcionaria. Está funcionando. Diziam que as aulas em Lagarto não recomeçariam por falta de energia. O campus de lá já está iluminado. E, assim, a nave vai. Não à deriva, mas com firme comando.
A crise é dura. Porém, o trabalho eficaz enfrenta a crise.
A Igreja Católica depois do Sínodo dos Bispos
Os católicos de coração embrutecido, na hierarquia da Igreja (cardeais, bispos e presbíteros) e no laicato, aspiram uma Igreja envolta pelas sombras da Idade Média. Vimos isso, agora, no Sínodo dos Bispos, encerrado na semana finda. Falou-se até em conspiração por parte de alguns conservadores. Avanços? Poucos. Porém, não era de se esperar o contrário. As coisas na Igreja Católica não mudam de uma hora para outra.
O Papa Francisco chegou à cadeira de Pedro com propostas de mudanças de comportamento, de atitudes e de ações efetivas, sem que, para tanto, fosse preciso mudar a Palavra, que é imutável, a Tradição Apostólica e o Magistério. O que ele quer é uma Igreja acolhedora e que ensine os fieis a se libertarem, encontrando o Caminho, a Verdade e a Vida, ou seja, Jesus.
Os duros de coração parecem querer distância do povo. E pensar que Jesus disse: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância” (Jo 10,10).
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(*) Advogado. Mestre em Direito. Professor do Curso de Direito da UFS. Membro da Academia Sergipana de Letras e do IHGSE.
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