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Aracaju (SE), 06 de agosto de 2025
POR: Fecomércio Sergipe
Fonte: Fecomércio Sergipe
Em: 05/08/2025 às 09:26
Pub.: 05 de agosto de 2025

Setores de comércio e serviços têm saldo de 6.495 vagas no primeiro semestre

Presidente do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac, Marcos Andrade - Foto: Fecomércio Sergipe

O setor terciário de Sergipe, formado pelo comércio, serviços e turismo, confirmou, mais uma vez, seu protagonismo na geração de empregos formais no estado. No primeiro semestre de 2025, os dados do Caged, de janeiro a junho, apontam um saldo de +6.199 novas vagas com carteira assinada em todo o território sergipano. Desse total, os setores de serviços e comércio foram responsáveis por 124,4% do saldo, evidenciando sua força diante de retrações em outras atividades econômicas.

O setor de serviços liderou com folga, registrando +6.495 novas vagas, perfazendo 104,77% do saldo geral em Sergipe. Enquanto o comércio contribuiu com outras +1.219 oportunidades formais, fechando 19,66% do saldo total de empregos no estado. Juntos, os dois segmentos movimentaram +7.714 postos de trabalho, o que ultrapassa o saldo total estadual. Ou seja, o setor terciário cresce muito mais que o próprio mercado de trabalho sergipanos. Isso ocorreu porque os setores da indústria, agropecuária e outras atividades registraram saldos negativos, com destaque para a indústria, que teve redução de -2.216 vagas no período.

Para o presidente do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac de Sergipe, Marcos Andrade, o resultado demonstra a força da economia real sergipana e do empreendedorismo local.

“Estamos colhendo os frutos de um ciclo virtuoso de confiança, capacitação profissional e modernização do comércio e serviços. É extraordinário ver que, nos últimos três anos, Sergipe manteve uma curva crescente de geração de empregos, com recordes históricos, somando 35 mil empregos gerados entre janeiro de 2023 e agora. O setor terciário tem sido o coração pulsante da nossa economia. Esse é o resultado das 3.286 novas empresas abertas no estado no primeiro semestre”, afirmou Andrade, entusiasmado com os números.

De acordo com o economista Márcio Rocha, chefe de comunicação e inteligência da Fecomércio, o fato de o saldo de empregos no setor terciário ser maior que o saldo total do estado se explica por um comportamento compensatório da estrutura econômica.

“Enquanto serviços e comércio continuam contratando de forma consistente, outros setores, como indústria e agropecuária, tiveram mais demissões do que admissões. Isso faz com que o saldo líquido total do estado seja menor do que a soma dos saldos positivos no terciário. É um retrato claro da relevância desses dois setores para o dinamismo econômico sergipano”, detalhou o economista.

O bom desempenho do setor de serviços também reflete o aquecimento da atividade econômica no estado, influenciada pelo turismo, eventos, tecnologia e crescimento do consumo interno. Já o comércio tem se beneficiado de uma combinação entre recuperação do poder de compra e expansão de novos empreendimentos.

Com mais de 348 mil trabalhadores formais ativos, Sergipe bateu recorde de estoque de empregos em junho de 2025, sinalizando um ambiente favorável para negócios, fortalecido por ações institucionais, qualificação de mão de obra e políticas de incentivo à formalização.

O Sistema S do Comércio é composto pela Fecomércio, Sesc, Senac, Instituto Fecomércio e 13 Sindicatos Patronais em Sergipe. Presidida por Marcos Andrade, a entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.


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