Colégio Atheneu Sergipense atinge 100% de aprovação no Enem
Em sua totalidade, alunos que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio entraram em Universidades

Em sua totalidade, alunos que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio entraram em Universidades (Foto: Ascom/Seed)
O Colégio Atheneu Sergipense, uma das quatro primeiras unidades de ensino em tempo integral da rede estadual sergipana, conseguiu um percentual de 100% de alunos aprovados em universidades públicas e privadas de Sergipe e de outros estados da Federação. Dos 309 alunos habilitados a participarem do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), todos conseguiram êxito em diversos cursos de nível superior.
“Um feito que entrou para a história da educação de Sergipe. Uma marca extraordinária, conseguida graças aos esforços do Governo do Estado; dos profissionais abnegados da Secretaria de Estado da Educação (Seed), servidores, professores, técnicos e equipe diretiva; dos alunos e seus respectivos pais e comunidade escolar”, disse o secretário de Estado da Educação, Jorge Carvalho.
De acordo com o secretário, o resultado obtido no Colégio Estadual Atheneu Sergipense demonstra claramente que o ensino médio em tempo integral é o melhor caminho para se conseguir a qualidade do ensino.
Segundo ele ao longo dos dez anos, o Governo Federal estará alocando recursos na ordem de R$ 457 milhões, que deverão ser aplicados na melhoria da infraestrutura das escolas que aderirem ao ensino integral. “Esse valor será aplicado na compra de equipamentos, matérias permanentes e de consumo; no reforço da merenda escolar; na gratificação dos professores; construção de novos laboratórios de ciências, bibliotecas, refeitórios, cozinha e quadras poliesportivas, mas para tudo isso, a escola terá que aderir ao Ensino Integral”, disse.
Um dado preocupante em relação aos jovens com idade entre 15 a 17 anos é que, dos 131 mil jovens sergipanos, apenas 109 mil estão estudando, sendo que 22 mil permanecem fora da sala de aula. “Desses 22 mil, cerca de 10 mil apenas trabalha. E 12 mil não trabalham e nem estudam. Estamos tentando colocar esses jovens dentro das escolas, e para isso, precisamos da ajuda de todos. Aqueles que insistem em não aceitar a implantação do ensino integral, comprovadamente aprovado, terão que explicar depois para a sociedade, porque disseram não para a melhor qualidade do ensino público”, ressaltou.