Aceitar o Envelhecer é um Ato de Maturidade Emocional :: Por Erenita Sousa
Erenita Sousa*
Há um momento da vida em que o espelho já não reflete apenas a aparência — ele revela a história.
Cada linha no rosto, cada mudança no corpo e até mesmo os silêncios dizem algo sobre o caminho percorrido.
E é aí que o respeito por si mesmo se torna essencial: respeitar-se é acolher quem você se tornou, com tudo o que viveu, sem se ferir tentando parecer quem já não é.
Quando perdemos esse respeito interno, abrimos espaço para a dor da não aceitação — uma dor silenciosa, mas profunda, que nos faz lutar contra o tempo, contra o corpo e até contra o próprio destino.
Negar o envelhecer é como querer apagar capítulos inteiros da própria história.
E a alma, que sabe das verdades que o ego tenta esconder, começa a sofrer.
A vida tem uma maneira sutil — e às vezes dura — de nos lembrar do que realmente importa.
Ela nos surpreende com desencontros e pausas, especialmente quando nos desviamos da proposta que projetamos lá na infância: o desejo puro de crescer, ser feliz, viver em paz e sentir-se amado.
Mas o tempo, com suas marcas e limites, sempre nos chama de volta:
“Você ainda se lembra de quem desejava ser quando era criança?”
Essa pergunta, aos 50, 60 ou 70 anos, não vem como lamento, mas como convite para o reencontro consigo mesmo.
Por que não devemos romantizar a velhice?
Porque ela é real e chega para todos. O corpo muda, os limites aparecem e a mente pede pausas.
Aceitar o envelhecimento não é desistir da vida, mas reconhecer-se na própria história.
Quando há consciência, o tempo deixa de ser inimigo e se torna aliado da sabedoria.
Mas quando há negação, surgem as doenças psicossomáticas, alimentadas pela dor da mente inquieta que se recusa a desacelerar.
Aceitar o envelhecer traz benefícios profundos:
paz interior, liberdade emocional, autocuidado com amor, sabedoria prática e relações mais leves.
Negar a idade, por outro lado, gera ansiedade, isolamento e fadiga existencial — como quem corre sem saber para onde.
Muitas pessoas só conseguem romper traumas depois dos 50, quando percebem que o tempo é um aliado, não um inimigo.
Cada ruga é uma linha de sabedoria. Cada silêncio, uma prece de amadurecimento.
A chave está em perguntar:
“Aonde eu realmente preciso chegar para me sentir feliz, amada e vista?”
Talvez a resposta não esteja mais no futuro, mas no simples e profundo ato de viver o agora.
Convite à Jornada da Alma
A Jornada da Alma é uma imersão terapêutica conduzida por Erenita Sousa, criada para quem deseja compreender suas dores, libertar padrões inconscientes e reencontrar o sentido de viver com leveza e verdade.
São 4 encontros em grupo e 1 encontro individual, guiando você num mergulho profundo de autoconhecimento, integração e cura.
Ø Permita-se essa experiência. A alma amadurece quando a mente se aquieta e o coração decide viver o presente.
Com escuta, consciência e propósito,
Erenita Sousa
*Contadora | Terapeuta Sistêmica | Mentora em Desenvolvimento Humano
Criadora do método Vínculo & Verdade
(79) 99961-5636
@erenita_sousa