Aracaju (SE), 23 de novembro de 2024
POR: Agência Brasil e Rio2016
Fonte: Agência Brasil e Rio2016
Pub.: 01 de agosto de 2016

Mais cinco refugiados chegam ao Rio para os Jogos Olímpicos

Competidores do Sudão do Sul, na África, disputarão provas do atletismo.

Refugiados chegam no Aeroporto do Galeo (Foto: Tomaz Silva/Agncia Brasil)

Refugiados chegam no Aeroporto do Galeo (Foto: Tomaz Silva/Agncia Brasil)


O primeiro Time Olímpico de Refugiados (TOR) da história, que disputa os Jogos Rio 2016, está quase todo na cidade-sede das Olimpíadas. Na manhã desta sexta-feira (29.07), cinco atletas do Sudão do Sul, na África, que vivem como refugiados no Quênia, desembarcaram no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão).

“Essa participação na Olimpíada é boa porque, em primeiro lugar, eu, como atleta, me sinto realizado em correr. Em segundo lugar, nós temos uma mensagem para o mundo: apesar de sermos refugiados, somos capazes de fazer qualquer coisa”, disse Yiech Pur Biel, que correrá a prova dos 800m.

Seu colega de modalidade, Paulo Lokoro competirá nos 1.500m do atletismo com um sonho em especial: conhecer o jamaicano bicampeão olímpico dos 100m, 200m e revezamento 4 x 100m, Usain Bolt. “Eu quero muito conhecer o Usain Bolt, é alguém que eu só vi pela televisão. Eu espero que ao menos eu possa vê-lo na Vila Olímpica”, disse.

Além deles, desembarcaram James Nyang (400m), Anjelina Nadai (1.500m) e Rose Lokonyen (800m), todos do atletismo, além da chefe da delegação do TOR, a queniana Tegla Loroupe, a primeira mulher africana a vencer a Maratona de Nova York e com três participações Olímpicas no currículo.

Anjelina Nadai destacou a relevância do Time de Refugiados para as outras pessoas que se encontram na mesma situação. “É realmente muito importante, porque eu sei que vou representar milhares de refugiados ao redor do mundo”.

Além dos sul-sudaneses, a equipe de refugiados é composta pelos judocas congoleses Yolande Mabika (judô feminino, peso médio) e Popole Misenga (judô masculino, peso médio), que vivem no Rio, pelos nadadores sírios Ramis Anis (100m livre e 100m borboleta masculino) e Yusra Mardini (100m borboleta feminino), que vivem na Europa e já tinham chegado ao Rio. O único atleta da equipe que ainda não desembarcou na cidade foi o etíope Yonas Kinde, que disputará a maratona. Ele vive em Luxemburgo e chegará no dia 1º de agosto.


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