Eduardo Amorim viabiliza audiência com o ministro da Agricultura e produtores rurais de Sergipe
Representantes da Federação de Agricultura do Estado de Sergipe – FAESE se reuniram com o senador Eduardo Amorim nesta sexta-feira, 19. O objetivo do encontro foi sensibilizar o parlamentar sobre o entrave que os produtores rurais de Sergipe dedicados à lavoura de milho atravessam.
Eduardo Amorim viabiliza audincia com o ministro da Agricultura e produtores rurais de Sergipe (Foto: Assessoria Eduardo Amorim)
O superintendente da FAESE, Dênio Augusto explicou que o estado de Sergipe abarca um dos piores invernos em décadas. O ano de 2016 entrou para a história por apresentar atraso no início das chuvas, e por conta do problema climático no Estado, cerca de 70% da produção da safra de milho já está perdida.
“Precisamos sensibilizar o Governo Federal através dos ministros da Agricultura e da Fazenda para que haja uma prorrogação da dívida atual para cinco anos, e que não comprometa o crédito da próxima safra, além de garantir ao produtor custeio para que ele continue produzindo”, explicou Dênio.
Após ouvir total situação enfrentada pela entidade, o senador Eduardo entrou em contato com o ministro da agricultura Blairo Maggi, e agendou audiência com ele e alguns representantes da Federação para próxima terça-feira, 23. O senador Valadares também participou da reunião e se colocou à disposição para apoiar essa causa.
“Sergipe é hoje o maior produtor de milho do nordeste brasileiro, onde milhares de famílias estão sendo prejudicadas com a seca que aí está. Demos o primeiro passo para uma grande conquista solicitada pelos representantes da entidade. Já agendamos a ida de alguns deles para lá e faremos o convite também para que o ministro possa vir e assistir de perto toda situação”, afirmou Eduardo.
Reconhecimento Nacional
Nas últimas duas décadas, Sergipe e os vizinhos municípios baianos e alagoanos ganharam reconhecimento nacional como uma nova fronteira agrícola na produção de milho. Recentemente, surgiu a denominação de ‘SEALBA’, para identificar essa mesorregião produtora. Segundo dados oficiais, a área sergipana supera 250 mil hectares cultivados com o valoroso grão.
