"A Deso tem problemas, mas muitos investimentos estão sendo feitos", assegura José Gabriel
Funcionário da Deso, José Gabriel Almeida (Foto: Jadílson Simões/Agência Alese)
Funcionário de carreira da Deso há 12 anos, José Gabriel agradeceu a oportunidade de esclarecer aos representantes do povo a importância da preservação da Companhia enquanto estatal. “São 48 anos de existência e atuando em todos os municípios do Estado. É uma Companhia muito dinâmica, com grande atuação e diversos investimentos”, disse, enfatizando que a finalidade da Deso está na universalização do saneamento.
Em seguida, ele pontuou que a empresa atua para minimizar as dificuldades que qualquer Companhia de Saneamento enfrenta, e que um dos maiores desafios está na competitividade e nas regras de uma “legislação engessada”. “Temos um corpo técnico capacitado e funcionários compromissados que exercem suas funções com louvor”.
Mais adiante, José Gabriel chamou a atenção para a privatização, no sentido que “fica a dúvida se uma empresa privada, diferente do que acontece com a Deso, vai investir na otimização, em melhorias do sistema e em atender as comunidades mais isoladas, que não dão muito retorno financeiro”.
Ele lembrou da tarifa social da Deso de R$ 15,40 e destacou que por esse valor são fornecidos 10 mil litros de água. “Você vai em um armazém e por 40 litros de água mineral você paga essa taxa. Nós estamos falando de 10 mil litros. Fica difícil imaginar o atendimento dessas comunidades mais distantes, mais isoladas”.
“A gente lamenta muito quando a mídia divulga, de maneira distorcida, que a empresa tem várias falhas na operação, que suas obras geram transtornos. Mas essa dificuldade é momentânea! Eu chamo a atenção para a magnitude da empresa. A Deso tem problemas proporcionais ao seu tamanho porque ela está em todo Estado”, completou o representante da diretoria da empresa.
Por fim, José Gabriel lembrou que enquanto muitas cidades do Nordeste apresentam problemas sérios com a estiagem, em Sergipe a Deso vem controlando a situação. “Você não vê rodízios no abastecimento de água por aqui! O último tem uns 10 anos. Isso é fruto do investimento. A Deso tem problemas, mas muitos investimentos estão sendo feitos, na capital e no interior do Estado. E nós estamos buscando otimizar estes atendimentos”.