Jackson Barreto e João Alves. Enfim, sós? Ou melhor, juntos?
DANDO UM GIRO POR AÍ :: Por José Lima Santana
Jackson Barreto e João Alves. Enfim, sós? Ou melhor, juntos?
É o que estão dizendo por aí, em alto e bom som. Ainda é um exercício de futurologia. Porém, com chances de dar certo. Não é, deputado Robson Viana? Em política tudo pode acontecer. Velha e sábia expressão popular. E política. Aliás, muito mais política do que popular propriamente dita. Comenta-se que Robson Viana poderia ser o candidato a vice-prefeito, na chapa encabeçada pelo atual prefeito. Xeque-mate? Em tese, parece. Mas, eleição é como beiço de jegue: quem pensar que é arroz doce, se lasca todinho. Se alguém duvidar, experimente e conte pra gente.
Se isso vier a ocorrer, o que é que Jackson tem na cabeça? Preparar o caminho para disputar o Senado, em 2018? E João? Deixaria a Prefeitura para o vice-prefeito do PMDB e tentaria, mais uma vez, o quarto mandato governamental?
Alguém pergunta: e o senador Valadares, como fica nessa? Ora, pergunte a ele. Ou, talvez, a Belivaldo Chagas. E o PT? Ah, antes, porém, de 2018, muitas águas vão rolar, em 2016. Em 2014, JB fez de tudo para ter João Alves ao seu lado. Deu no que deu. Vamos em frente, que a fila anda. E eu quero ver sair faíscas. Quero ver fogo e “esperneios” pra todo lado. Chupa, que é de uva, “broder”! Em política também é assim: cochilou, o cachimbo cai.
A DESO é a bola da vez
A água encanada em Sergipe começou por Aracaju, através de uma empresa privada. A água jorrou nas torneiras da capital em 1º de novembro de 1909. O serviço, porém, era ruinzinho pra peste. Em 1912, o Estado adquiriu a empresa dos irmãos Francino e Francisco Mello.
Quem quer que os Municípios, titulares constitucionais, assumam os serviços de água e esgotos deveriam, antes de tudo, se debruçar sobre a Lei Federal nº 11.445/2007. Este é o primeiro passo. O resto será consequência.
Mas, parece mesmo que a DESO está no sufoco. Sai do sufoco, DESO!!!
Mortandade
Em Sergipe continuam matando à “migué”, como se diz na gíria. Matam na capital. Matam no interior. A “bandidage”, como diz um conhecido repórter de rádio, não dá trégua. E a segurança pública no Brasil inteiro é uma novela enrolada da gota serena. Alguém terá que desenrolar essa bucha. Aqui e no país. A barbárie não deverá vencer a civilização. Quem vai resolver isso? Quem? Alô, Mendonça!! Acelere aí, bicho!!!
A senhora idosa: corrupção
A senhora idosa: corrupo - Charge do Sponholz
A pior defesa que alguém poderá fazer de suas mazelas é mostrar ou tentar mostrar as mazelas alheias, como uma vil maneira de compensação. Prefiro dizer “compensação” que “comparação”. Compensar a falta de ética com a falta de ética. Compensar a corrupção com a corrupção. É como alguém flagrado furtando uma jaca (que furto, hein?) da janela de uma pobre senhora idosa, que vive de vender jacas, defender-se dizendo que quem lhe flagrou também já roubou uma jaca. Nivela-se por baixo. É o fim. Esta é, infelizmente, a situação do Brasil destes dias. Uma miséria! Para onde poderá caminhar um país em que muitas ações são niveladas por baixo? Para o buraco. O buraco da falta de ética, da falta de vergonha na cara. E da sobra de vilania. Chega, cambada! Que país é esse, afinal? Que país, não! Que “cabrunco” é esse?
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(*) Advogado. Mestre em Direito. Professor do Curso de Direito da UFS. Membro da Academia Sergipana de Letras e do IHGSE.
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