FLUTUANTE  1100 X 350 - CITTA
Aracaju (SE), 13 de dezembro de 2025
POR: Habacuque Villacorte
Fonte: 93 Notícias
Em: 21/09/2023
Pub.: 21 de setembro de 2023

Grupo pode "lavar as mãos" ou se dividir diante das imposições de Edvaldo

A leitura é objetiva: uma pré-candidatura a prefeito de Aracaju que tenha o consenso dos líderes do agrupamento governista, entra na disputa fortalecida, com boas chances de vitória no próximo ano e, caso uma derrota se concretize, este será um resultado negativo que precisará ser absorvido por todos aqueles que compõem o bloco; por sua vez, a partir do momento em que o prefeito Edvaldo Nogueira (PDT) não quer abrir mão de indicar seu sucessor, independente da aprovação ou não dos políticos e partidos aliados, ele passa a assumir total responsabilidade por qualquer resultado que venha ocorrer em 2024!

É natural que todo político tenha o desejo de construir e evoluir em seu projeto pessoal; mas ninguém vive e vence sozinho neste segmento, e para ser eficiente, Edvaldo precisa entender que ele só atingirá qualquer outro cargo eletivo relevante se tiver o apoio de um agrupamento. Aliás, em 2016 ele só venceu aquela eleição e retornou à PMA por conta de uma congregação de forças, que resultou em uma “virada” até inesperada na última semana do segundo turno daquele pleito. Já sem alguns dos apoios anteriores, em 2020, o prefeito foi reeleito, mas com uma margem bem abaixo do que esperava.

O agrupamento governista conta com diversos nomes competitivos e que podem agregar muito mais do que as duas opções propostas até agora pelo prefeito da capital. Edvaldo parece jogar com a honra e o orgulho próprio para não permitir que outro nome, se possível até de outra legenda aliada, seja “consagrado” como a “alternativa” para a capital no próximo ano. De olho no Senado em 2026, Edvaldo esquece que para chegar lá ele terá que percorrer um longo caminho já em 2024 e, considerando a sua “astúcia” em fazer (e manter) amigos, logo nota-se que sua tarefa será árdua!

Há um risco iminente de Edvaldo findar seu mandato de prefeito de Aracaju no próximo ano sem brilho, sem cor, isolado, esquecido, rejeitado e o pior: sem ter sido exitoso enquanto gestor e também na indicação de seu sucessor! Só que, além do seu futuro na política, ele também pode comprometer as metas estabelecidas por um agrupamento que se notabilizou por sucessivas vitórias nas urnas. É nítido o descontentamento de algumas lideranças que, talvez por consideração e respeito à liderança do governador Fábio Mitidieri (PSD) ainda se preservam onde estão!

Como política não é uma “brincadeira” e requer boas estratégias e profissionalismo, o risco é de parte da turma governista simplesmente “lavar as mãos” e focar em outros projetos importantes espalhados pelo interior do Estado. Não custa ressaltar sempre que a cada dois anos temos uma eleição e, passando a disputa municipal, as atenções já se voltarão para o processo estadual de 2026, quando além do embate para o governo do Estado, teremos duas vagas para o Senado e concorridíssimas cadeiras na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa.  

O momento é de avaliação! Edvaldo precisa reconhecer o seu “tamanho” e entender que sua forma de fazer política o mantém cada vez mais distante do “sonho” de 2026. O prefeito “despreza” seus vereadores aliados, os problemas da cidade se amontoam, há uma “fadiga” se associando à imagem do prefeito que pode ser ruim para o grupo como um todo! Os tempos são outros, o eleitorado está mais moderno e exigente e não dá para tratar de eleição apenas depois do Carnaval! Ou se tem um planejamento agora ou o grupo pode entregar o comando da PMA para a oposição. Este é o cenário...

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