Aracaju (SE), 21 de fevereiro de 2025
POR: Carla Passos
Fonte: Assessoria
Em: 19/02/2025 às 16:50
Pub.: 19 de fevereiro de 2025

Laércio defende que investimento em educação é fundamental para o combate ao crime organizado

Senador Laércio Oliveira - Foto: Assessoria

O senador Laércio Oliveira foi um dos oradores no evento, “O impacto da segurança pública no setor de transporte” realizado pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) em Brasília (DF). “Educação e segurança são os dois pontos extremos que precisam se aproximar para termos um país melhor”, disse Laércio, que como 4º secretário, representou o Senado Federal no evento.

O objetivo foi reunir especialistas e representantes do setor para debater os desafios da segurança e seu impacto nas operações de transporte em todos os modais. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski detalhou a proposta da PEC da Segurança Pública e seus efeitos sobre o combate ao crime organizado no país.

Lewandowski destacou que a PEC tem como objetivo constitucionalizar o SUSP (Sistema Único de Segurança Pública), estabelecendo diretrizes gerais para a atuação da União, dos estados e dos municípios. Ele explicou que o primeiro passo é permitir que a União defina diretrizes gerais em matéria de segurança pública e do sistema prisional, sempre em diálogo com os governadores e com a participação do Conselho Nacional de Segurança Pública.

Durante a mesa de abertura, o presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, declarou que, do ponto de vista do transportador, o combate ao crime organizado é prioritário. “É ele que causa o grande prejuízo, que pode até inviabilizar o negócio. Esse tipo de crime desafia o Estado e cria espaços de ‘poder paralelo’”, disse.

Para Vander Costa, o gasto desproporcional das empresas com escolta, monitoramento por satélite e treinamento de pessoal deve ser enquadrado como Custo Brasil, uma vez que afeta a eficiência e acaba sendo repassado para o consumidor final.

A ex-senadora Kátia Abreu, atualmente integrante do CNPCP (Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária) levou uma reflexão sobre os desafios do sistema prisional brasileiro, que abriga a terceira maior população carcerária do mundo, com cerca de 700 mil presos, segundo dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública. “Nós esquecemos que esses presos retornam à sociedade em algum momento. E aí eles retornam mais brutalizados. Por isso, temos de desarmar nosso olhar para a questão”, sublinhou.


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