Aracaju (SE), 10 de maio de 2025
POR: SES/SE
Fonte: SES/SE
Em: 12/09/2017
Pub.: 12 de setembro de 2017

Doação de órgãos: nova chance para a vida

“Ganhei uma nova chance de viver. Hoje, mais do que nunca, enxergo a doação de órgãos como um gesto de amor ao próximo”, declara emocionada a autônoma Cícera Maria dos Santos, 44, que há sete anos foi submetida a um transplante de rim, depois de ficar por mais de cinco anos na fila à espera de um órgão. E neste mês, onde se realiza a campanha nacional Setembro Verde, que tem como objetivo sensibilizar a sociedade para a causa e incentivar cada vez mais a doação de órgãos e tecidos, Cícera ressalta que, além de ser um gesto de solidariedade, a doação pode ajudar a salvar inúmeras vidas.

“Passei por uma fase muito difícil. Foram anos fazendo hemodiálise e com a saúde debilitada, mas nunca desisti. Até que, finalmente, fui beneficiada com um rim, fiz o transplante e ganhei uma nova chance de viver. A doação e o transplante salvaram a minha vida e eu realmente sei a importância desse gesto. Por isso, sempre faço questão de ressaltar que a sociedade precisa se sensibilizar e se conscientizar que a doação de órgãos e tecidos pode dar a chance de outras pessoas sobreviverem. É com certeza um ato de solidariedade”, disse a autônoma.

Cícera conta ainda que a recusa das famílias ainda é um dos grandes impasses para as doações. “Sabemos que não é difícil lidar com a morte de um ente querido, mas, apesar do momento complicado, precisamos pensar no outro e não negar quando houver a possibilidade da doção. É importante lembrar que este ato pode ajudar uma ou mais pessoas que estão sofrendo por algum tipo de doença. É possível transformar a dor da perda em um gesto de amor ao próximo”, afirma.

Nova chance
Já, graças às doações, a aposentada Aidil Ferreira da Silva teve duas novas chances de enxergar bem novamente. Ela, que há dez anos passou por um transplante de córnea que não foi bem sucedido, pois houve rejeição, que ocorre quando o sistema imune do receptor não aceita o órgão ou o tecido transplantado, teve a oportunidade de ser submetida a outro procedimento e, hoje, vive bem.

“Passei pela experiência da rejeição do transplante e há cinco anos fiz o segundo procedimento e desta vez deu tudo certo. Esperei pouco tempo pelo segundo transplante, fizemos uma nova tentativa e hoje, vivo bem e feliz, graças às doações”, comenta.

Setembro Verde
E durante todo este mês, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) estará realizando ações em estabelecimentos comerciais, instituições de ensino e locais e órgãos públicos para chamar a atenção da sociedade sobre a importância da doação

“O verde é a cor da esperança. E quando um órgão ou tecido são doados, alguém será beneficiado e terá uma nova chance de vida. Por isso, mais uma vez, neste Setembro Verde, estaremos mobilizando a sociedade e chamando a atenção de todos para a importância da doação. Ainda há muitos tabus em relação a este assunto, já que não é fácil lidar com a morte de uma pessoa querida, mas a sociedade precisa refletir e se conscientizar para a causa”, disse o coordenador da Central de Transplantes da SES, Benito Oliveira Fernandez.


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