Neuroimunologia avança tratamento e qualidade de vida de pacientes com esclerose múltipla
A Neuroimunologia, que se dedica ao diagnóstico, tratamento e investigação de doenças neurológicas autoimunes ou imunomediadas, vem avançando o tratamento e a qualidade de vida dos pacientes com esclerose múltipla.
Dr. Gilvan Hora, neurologista especialista em neuroimunologia - Foto: Ascom Onco Hematos | �ncora Adm Comunicação Ltda
Para o neurologista, apesar da esclerose múltipla não ter cura, o tratamento vem avançando bastante com o uso de medicações imunobiológicas. “Essa doença é considerada uma doença inflamatória crônica, porém, a medicina avançou bastante, temos medicações chamadas imunobiológicos, que conseguem levar uma boa qualidade de vida para o paciente com esclerose múltipla e, para isso, demanda acompanhamento de especialistas. A neuroimunologia está crescendo cada vez mais para trazer qualidade de vida e tratamento direcionado e individualizado para cada paciente”, explicou.
Sobre a doença
A esclerose múltipla é uma doença neurológica, crônica, autoimune, onde o sistema imunológico ataca o revestimento dos neurônios, no sistema nervoso central. É um processo inflamatório que, ao longo do tempo, pode causar algumas incapacidades.
“A causa da doença é genética, ativa por fatores ambientais e alimentares, e é mais comum em mulheres. A média de idade para diagnosticar é entre 20 e 40 anos, mas pode afetar pessoas em qualquer fase da vida, inclusive crianças”, ressaltou o neurologista.
Os sintomas da doença são variados, mas os mais comuns são: fadiga; perda de força muscular nos membros; tonturas; alterações na visão; formigamentos e dormências; dificuldades de atenção e memória; alterações no equilíbrio e na marcha.