Aracaju (SE), 26 de novembro de 2024
POR: Ascom Unimed/SE
Fonte: Ascom Unimed/SE
Em: 16/02/2023 às 10:56
Pub.: 16 de fevereiro de 2023

Lúpus: campanha conscientiza população sobre doença autoimune

Médica Alejandra Debbo, reumatologista - Foto: Ascom Unimed/SE

Médica Alejandra Debbo, reumatologista - Foto: Ascom Unimed/SE

O segundo mês do ano é dedicado à conscientização sobre o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), ou apenas lúpus, que, juntamente com o Alzheimer e a fibromialgia, mobilizam a campanha Fevereiro Roxo. Por apresentar sintomas comuns a outras patologias, que surgem e desaparecem sem causa aparente, o diagnóstico do lúpus pode ser difícil, motivo pelo qual é importante que a população esteja informada sobre a doença.

A médica Alejandra Debbo, reumatologista que atende no Centro Clínico da Unimed Sergipe, explica que o lúpus é uma doença crônica autoimune, provocada pela produção anormal de anticorpos que passam a atacar o organismo do próprio paciente, provocando lesões nos órgãos e disfunções nos sistemas do corpo.

“O lúpus tem uma relação com os hormônios femininos, por isso acomete mais as mulheres em idade fértil. As causas da doença ainda não foram identificadas, mas se sabe que há um fator genético envolvido. Por ser uma doença crônica, não tem cura, mas tem tratamento”, ressalta a especialista.

Diagnóstico e tratamento
Os sintomas mais frequentes do lúpus são: febre prolongada, perda de peso repentina, dores articulares, queda de cabelo e manchas na pele. “Qualquer sinal que nosso corpo esteja dando que há algo de errado é necessário procurar um médico para fazer o diagnóstico diferencial das prováveis doenças, podendo identificar entre elas o lúpus sistêmico”, orienta a médica.

O acompanhamento do lúpus é feito pelo médico reumatologista. O tratamento atual é farmacológico, com a administração de imunossupressores, anti-inflamatórios e corticoides, a depender da gravidade do quadro do paciente.

“O mais importante do tratamento é seguir as recomendações médicas, não só com o uso correto da medicação, mas seguir uma rotina saudável, com a realização de atividade física, higiene do sono e alimentação equilibrada, para que o paciente possa ter qualidade de vida”, salienta a reumatologista.


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