Dia do Controle das Infecções Hospitalares reforça rigor do cuidado das instituições

A assistência em saúde exige cuidados precisos no que diz respeito à higiene e uso correto de sanitizantes. Para reforçar a importância do rigor das ações, esta segunda-feira, 15, é dedicada ao Dia Nacional do Controle das Infecções Hospitalares.

Jessika Ramos, enfermeira da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), detalha que as Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) são aquelas que acometem os pacientes durante o período que estão sobre assistência direta à sua saúde, como, por exemplo, em internação hospitalar, internação domiciliar, serviços de hemodiálise.  “Elas podem ocorrer após 48h da admissão do paciente no serviço de assistência à saúde, e se manifestam com sinais e sintomas pertinentes aos vários tipos de infecções existentes”, complementa a enfermeira.

O controle de infecções hospitalares é responsabilidade das instituições, com ações que envolvem a lavagem das mãos até a devida utilização de produtos antimicrobianos.  “Para cada tipo de infecção algumas medidas contribuem para prevenção. A principal e mais comum é a higienização das mãos, como forma de reduzir a disseminação de micro-organismos. A redução de dispositivos invasivos e o cuidado com os dispositivos em uso também são de suma importância”, reforça Jessika.  

Controle permanente
O controle de infecções é uma ação permanente e coletiva que envolve todo o corpo de colaboradores do Hospital Unimed, desenvolvido de forma conjunta pela CCIH, pelo Serviço de Controle de Infecção Relacionada a Assistência à Saúde (SCIRAS) e pelo Programa de Gerenciamento de Antimicrobianos (PGA). “Nossas equipes são treinadas continuamente sobre prevenção de infecções. Temos também um programa de higiene das mãos instituído no hospital, além do investimento permanente em tecnologia do cuidado como forma de prevenir infecções”, comenta a enfermeira.  

O resultado desse rigoroso controle é atestado pelos índices do Hospital Unimed, que apresenta uma taxa de infecções baixíssima. “Chegamos a passar alguns meses sem registrar nenhuma IRAS nos setores. O que atesta a eficiência das ações desenvolvidas, reforçando o valor e a importância de manter as medidas de prevenção, e assim oferecer uma assistência segura e de qualidade aos nossos pacientes”, enfatiza Jessika.