Aracaju (SE), 25 de novembro de 2024
POR: Ascom Unimed SE
Fonte: Ascom Unimed SE
Em: 04/09/2023 às 12:00
Pub.: 04 de setembro de 2023

Obesidade afeta qualidade de vida da população e desencadeia agravos na saúde

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que a obesidade se tornou um dos mais graves problemas de saúde pública. A estimativa é que 2,3 bilhões de adultos ao redor do mundo estejam acima do peso até 2025, sendo 700 milhões classificados como obesos, por apresentarem índice de massa corporal (IMC) acima de 30.  

No Brasil, os índices de obesidade e sobrepeso também são crescentes. Dados do Ministério da Saúde apontam que a obesidade atinge 6,7 milhões de brasileiros. O número de pessoas com obesidade mórbida, ou seja, com IMC acima de 40, atingiu 863.086 pessoas em 2022, representando um aumento de 29,6% em relação à pesquisa feita em 2019, quando 407.589 pessoas foram diagnosticadas com obesidade grau III. 

Drª. Isabella Cavalcanti Resende, cardiologista cooperada da Unimed Sergipe - Foto: Ascom Unimed SE

Drª. Isabella Cavalcanti Resende, cardiologista cooperada da Unimed Sergipe - Foto: Ascom Unimed SE

A cardiologista cooperada da Unimed Sergipe, Isabella Cavalcanti Resende, comenta que existe uma tríade muito importante que leva ao adoecimento da população: o sedentarismo, a obesidade e as doenças cardiovasculares. São fatores correlacionados que desencadeiam uma série de agravos à saúde. “Os impactos da obesidade na qualidade de vida levam ao desenvolvimento de quadros de hipertensão arterial, diabetes, distúrbios renais, cardiovasculares, hepáticos, digestivos, alterações ortopédicas e até mesmo alguns tipos de câncer, como intestino e vesícula”, detalha a cardiologista.  

Cuidados preventivos
Para evitar o aumento do índice de obesidade em todo o mundo, com todas as doenças associadas a esse quadro, a OMS instrui a população mundial a adotar hábitos saudáveis, que é a forma mais eficaz de prevenção para a maioria das doenças. “Os hábitos de saúde preventiva são bastante conhecidos pela população e se baseiam na nutrição saudável, sem alimentos ultraprocessados, como embutidos e enlatados; prática de atividade física regular; controle do consumo de sal e açúcar; ingestão de, pelo menos, dois litros de água por dia; além de manter um regime de sono adequado”, orienta Isabella.  

Para os pacientes diagnosticados com obesidade, é importante uma avaliação cardiológica minuciosa e o acompanhamento com o médico endocrinologista, a fim de descobrir possíveis distúrbios hormonais. “Uma avaliação nutricional com protocolo de reeducação alimentar e redução de calorias, e iniciar um protocolo de atividade física, se possível, também é recomendável”, salienta a cardiologista. 

Em alguns casos de obesidade grau III, considerado o mais grave, o tratamento pode ser cirúrgico, nesses casos a indicação e o acompanhamento serão feitos por uma equipe multidisciplinar.  


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