Aracaju (SE), 04 de dezembro de 2024
POR: Governo de Sergipe
Fonte: Governo de Sergipe
Em: 02/10/2024 às 10:15
Pub.: 03 de outubro de 2024

Mastologista do Ipesaúde destaca importância do cuidado e detecção precoce do câncer de mama

Neste mês, campanha nacional 'Outubro Rosa' visa a estimular o cuidado à saúde das mamas

Campanha nacional "Outubro Rosa" visa ao autocuidado da mulher - Foto: Erick O`Hara

Campanha nacional "Outubro Rosa" visa ao autocuidado da mulher - Foto: Erick O`Hara

O Instituto de Promoção e Assistência à Saúde de Servidores do Estado de Sergipe (Ipesaúde) destaca a importância da conscientização sobre o câncer de mama, que é o segundo tipo mais comum da doença e o que mais afeta as mulheres no Brasil e no mundo. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), estima-se que, neste ano, haja 73.610 novos casos da doença no país. Por isso, o mastologista do Ipesaúde, Wagner Vieira, conta que a detecção precoce é crucial, pois aumenta significativamente as chances de cura.

O mastologista do Ipesaúde, Wagner Vieira - Foto: Ipesaúde

O mastologista do Ipesaúde, Wagner Vieira - Foto: Ipesaúde

Para promover a conscientização sobre a importância do autocuidado e da prevenção ao câncer de mama, a campanha nacional 'Outubro Rosa' visa a estimular o cuidado à saúde das mamas. Segundo Wagner, a prioridade neste mês é fornecer informações. “Quanto mais informações de qualidade as pacientes tiverem, mais fácil será para a adoção dos cuidados necessários para manter a saúde das mamas”, destaca o especialista.

Dr. Wagner ressalta que existem fatores de risco evitáveis, que merecem atenção especial das mulheres. “Um dos principais fatores é a obesidade. É fundamental que cada mulher cuide de sua alimentação, buscando opções saudáveis sempre que possível. Além disso, a prática regular de atividade física é essencial e não deve ser negligenciada. É importante também evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e o tabagismo. Todos esses cuidados podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver o câncer de mama”, pontua.

O mastologista destaca que o câncer de mama afeta geralmente mulheres acima de 40 anos. Por essa razão, essa é a faixa etária ideal para iniciar o acompanhamento da saúde através de mamografias anuais. Ele também alerta que mulheres com menos de 40 anos que têm histórico familiar positivo para câncer de mama devem ficar atentas à saúde das mamas e procurar um mastologista para avaliação. “Embora o câncer de mama seja menos comum em mulheres jovens, abaixo de 40 anos, ele ainda pode ocorrer”, comenta.

Sinais de alerta

Wagner Vieira enfatiza a importância de reconhecer sinais de alerta, como a presença de nódulos (caroços) nas mamas, áreas com vermelhidão que não melhoram, alterações na pele que lembram a casca de laranja, secreções inesperadas pelo mamilo e a inversão do mamilo, que começa a se retrair. “Embora estes sintomas não indiquem automaticamente que se trata de câncer de mama, eles são um sinal de alerta. É essencial que, ao perceber qualquer uma dessas mudanças, a mulher busque a avaliação de um mastologista”, afirma.

Prevenção

Conforme o especialista, o autoexame, no qual a mulher realiza o toque em sua própria mama, é muito importante. “A partir do momento que ela conhece seu próprio corpo e percebe algo que chama a atenção e fuja da normalidade, deve procurar o mastologista para informar e tirar todas as suas dúvidas”, indica.

Wagner ressalta que a estratégia mais recomendada e eficaz para diagnosticar precocemente o câncer de mama é o rastreamento feito por meio da mamografia. “Toda mulher após os 40 anos deve fazer a mamografia anualmente. A mamografia é um exame de extrema importância, que serve para o diagnóstico precoce, ou seja, que dá à mulher a chance de se tratar, caso seja detectada alguma alteração. Quanto mais cedo esse diagnóstico, maior a chance de cura da paciente”, enfatiza.

A beneficiária do Ipesaúde, Maria Célia Vieira Santos, de 73 anos, diz que sempre se cuidou em relação à mama. Ela conta que, na época da Covid-19, ficou sem fazer a mamografia, mas depois que a pandemia passou, continuou realizando o exame de maneira frequente. No ano passado, ela fez a mamografia e foi detectada uma alteração. “Procurei o mastologista, que passou uma série de exames como mamografia, ultrassom, ressonância e agora, por último, solicitou a realização de uma biópsia”, revela, ao acrescentar que está confiante no resultado.

Outra beneficiária que se preocupa com o autocuidado é Cinthia Mendonça, de 39 anos. Ela afirma que realiza anualmente o acompanhamento da saúde das mamas com a ginecologista. “A ginecologista sempre passa o preventivo, porque como eu ainda não atingi a idade para realizar a mamografia, sempre faço o ultrassom e os exames complementares”, diz.

Cinthia considera o autocuidado importantíssimo. “Temos que nos priorizar para que a gente detecte antecipadamente se houver alguma coisa anormal. A prevenção é sempre a melhor escolha. Temos que nos cuidar, nos prevenir. O autocuidado começa com a gente se priorizando e se amando”, afirma.


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