Aracaju (SE), 08 de julho de 2025
POR: Ipesaúde
Fonte: Ipesaúde
Em: 09/02/2017
Pub.: 09 de fevereiro de 2017

Ipesaúde avança no atendimento odontológico a pacientes com deficiência

Em três meses que o serviço foi implantando, já são 30 pacientes cadastrados, que antes, não conseguiam ser atendidos em nenhum lugar.

Ipesaúde avança no atendimento odontológico a pacientes com deficiência (Imagem: Ipesaúde)

Ipesaúde avança no atendimento odontológico a pacientes com deficiência (Imagem: Ipesaúde)

Nacislaine Rodrigues de Oliveira de 19 anos tem paralisia cerebral, sequela de uma intercorrência durante o parto. A jovem não fala, não anda, possui pouca coordenação neuromotora e baixa capacidade de aprendizagem e ainda foi abandonada pela mãe biológica ao nascer. Como se não bastasse, a jovem não conseguia atendimento odontológico. “Ela vinha aqui para o dentista e nenhum queria atender, um jogava para outro e outro jogava para outro, foi muito difícil conseguir ”, relata Telma Rodrigues de Oliveira, mãe adotiva. Telma perdeu as contas de quantos profissionais procurou, de todas as respostas negativas que ouviu, mas nada disso a fez desistir. “ Só quem sabe a dificuldade que uma mãe passa é quem tem uma filha assim como eu tenho. Até a médica neuro pediatra que a atendeu me disse que eu tenho a coragem e que ela não teria em adotar uma menina assim. Mas Nunca me arrependi, Deus sabe o tamanho de meu coração. Sou muito contente com minha filha”, diz. Graças a uma iniciativa do Centro de Reabilitação Maria Virginia Leite Franco, agora Nacislaine e outros 30 pacientes são atendidos. É o projeto 'Eu também quero sorrir” que objetiva a prevenção em saúde bucal.

“São pacientes autistas, com síndrome de down, paralíticos cerebrais que eu passei a atender desde julho do ano passado. Temos que ter um cuidado muito especial com eles, por exemplo, o paciente autista não gosta de ser tocado, alguns pacientes não tem coordenação, não só eu, como nossa atendente estamos sendo treinados por uma equipe do Hospital Universitário para fazer esse trabalho”, explica o dentista Iury Andrey Campos que foi convidado pelo Ipesaúde especialmente para atender essa demanda. “ Foi totalmente por acaso, fui convidado para atender esses pacientes, ingressei no treinamento e a cada dia estou mais envolvido. Para estar nesse trabalho é preciso ter muito amor, acolhimento e contato com a família. Eu quero me especializar cada vez mais e atender muito mais pacientes para que nem eles e nem os pais se sintam rejeitados”, emociona-se.

Os pacientes são encaminhados através do Centro de Reabilitação Maria Virginia Leite Franco. Na primeira consulta o odontólogo faz uma entrevista e colhe todas as informações do paciente, desde as limitações e principalmente as medicações. “ Por exemplo, essa semana eu precisava fazer uma extração dentária em uma criança de 5 anos que tem síndrome de Down, mas ele é cardiáco, então a cirurgia foi suspensa”. Além disso, as próximas consultas já são marcadas diretamente com o dentista, sem a necessidade de filas e novas guias. “ Aqui o paciente só volta para casa atendido e não existe mais a peregrinação que eles tinham antes. Imagine os que vinham do interior? Por isso que faço questão de deixar todas as demais consultas devidamente marcadas e por isso, tem dado certo e temos conseguido atender cada vez mais pessoas especiais”, conclui Campos.

O Atendimento acontece duas vezes por semana (quartas e sextas) no Centro Odontológico que funciona na sede do Ipesaúde, à rua Campos 177.  Informações mais detalhadas podem ser obtidas no próprio Centro de Reabilitação, à rua Dom José Thomaz, 339, ou pelo telefones 3214-3702 e 3226-2759/2764 (Centro Odontológico).


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