Primeiros passos no mercado financeiro: como começar a investir em 2025
Quem procura um bom rendimento dentro da bolsa de valores precisa seguir alguns passos para não levar prejuízo

Nos últimos anos, tem sido possível observar um crescimento na quantidade de cursos e materiais educativos voltados ao mercado financeiro. Isso porque cada vez mais as pessoas têm visto os benefícios de ingressar na bolsa de valores.
De acordo com dados da própria B3, o número de contas ativas de pessoas físicas que investem na bolsa subiu 5,2% entre 2023 e 2024. Com isso, a bolsa de valores já soma surpreendentes 6 milhões de investidores, sendo que, deste total, a maioria de 3,6 milhões se encontra na faixa etária de 26 a 45 anos.
Este cenário mostra que existe toda uma geração que tem se interessado em investir na bolsa de valores. Consequentemente, ela acaba consumindo mais materiais educacionais sobre o tema, para que possa construir um portfólio de investimento sólido e alcançar a tão sonhada estabilidade financeira.
Pensando nisso, separamos os tipos de investimentos mais recomendados para quem está começando a se aventurar no mundo da bolsa de valores, da maneira mais segura e responsável possível.
Ponto de partida: Tesouro Direto
Esta é uma excelente porta de entrada para novos investidores. Isso porque o Tesouro Direto é ideal para quem procura estabilidade e previsibilidade, além de boa liquidez. Com ele, é possível contratar títulos públicos e dar ao investidor iniciante um melhor entendimento dos fundamentos da renda fixa, acompanhando aspectos como vencimentos, rentabilidade, além do funcionamento dos diferentes tipos de títulos existentes no mercado.
Próximo passo: CDBs
Quem já dominou o Tesouro Direto geralmente migra para os Certificados de Depósito Bancário (CDBs). Este tipo de investimento possui opções com diferentes prazos e uma rentabilidade que costuma sempre estar acima da poupança.
Como os CDBs são emitidos pelos bancos, eles contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para valores de até R$ 250 mil por instituição, o que pode dar mais segurança para o investidor iniciante aportar o seu dinheiro neste tipo de investimento.
O passo mais perigoso: ações
O mercado de ações, também conhecido como renda variável, costuma ser o próximo degrau dos investidores. Apesar de oferecer o melhor potencial de rentabilidade, ele também é o mais volátil, o que exige uma cautela muito maior no aporte.
Por conta disso, o recomendado é que os investidores iniciantes em renda variável comecem investindo em empresas sólidas e em setores consolidados, usando pequenos aportes e diversificando, para que os riscos possam ser diminuídos. Além disso, também é importante entender aspectos como análise fundamentalista, balanços e interpretar movimentações dos cenários macroeconômicos.
Um guia progressivo para quem está começando a investir:
- Educação primeiro: antes de começar a investir, o ideal é buscar cursos online sobre finanças, investimentos e economia.
- Segurança sempre: o recomendado é sempre começar pelo Tesouro Direto, com aplicações simples e que sejam acessíveis.
- Avanço prudente: depois destes passos, os CDBs podem ser explorados, em busca de rentabilidades mais atrativas.
- Diversificação cautelosa: somente depois destes passos é possível introduzir ações de empresas consolidadas no mercado ao portfólio.
Por fim, para quem procura ferramentas e recursos mais avançados de análise de fluxo de ordens, leitura de mercado em tempo real e execução rápida de operações para o mercado de ações, o Scalper Pro, por exemplo, pode ser de grande valia. Contudo, é sempre bom ter responsabilidade e conhecimento ao usar plataformas, pois exigem uma noção para interpretar as informações e gerar movimentos estratégicos rentáveis e rápidos no mercado de renda variável.