Orquestra Sinfônica apresenta concerto especial em homenagem ao Dia do Músico

Apresentação ‘Brasil e suas origens’ será realizado no Teatro Tobias Barreto nesta sexta-feira, 22 

A Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse) celebrará o Dia do Músico, nesta sexta-feira, 22, às 20h, no Teatro Tobias Barreto, com um concerto ‘Brasil e suas origens’, da Série Cajueiros 2024, que contará com a participação especial da cravista carioca Rosana Lanzelotte e regência do maestro Guilherme Mannis.

Os ingressos estão disponíveis a preços populares nas bilheterias do teatro e pela plataforma Sympla. A Orsse é uma realização do Governo de Sergipe, por meio da Fundação de Cultura e Arte Aperipê de Sergipe (Funcap), e o concerto acontece em parceria com o Instituto Música Brasilis.

A cravista Rosana Lanzelotte será a solista do concerto, interpretando uma obra do compositor português João de Souza Carvalho (1745-1798), destacando o cravo em um diálogo refinado com a orquestra. O repertório traça um panorama que transita das influências barrocas e clássicas da música portuguesa ao romantismo brasileiro.

Sobre a apresentação, o maestro Guilherme Mannis comentou que homenagear o Dia do Músico com peças nacionais é talvez a maior deferência que possamos fazer à nossa produção. “Este será um concerto brilhante, repleto de boa música brasileira. Receber Rosana Lanzelotte novamente é motivo de alegria para nós. Ela já esteve conosco em várias temporadas e, com o Música Brasilis, contribuiu para o resgate de composições importantes de Sergipe”, destacou. 

A cravista Rosana Lanzelotte expressou a satisfação em participar do concerto. “É uma honra estar em Aracaju para este evento tão especial ao lado da Orquestra Sinfônica de Sergipe, celebrando a obra de um grande compositor sergipano, Francisco Avelino da Cruz. A música brasileira é incrivelmente rica e diversa, e é um privilégio contribuir para dar visibilidade a compositores que merecem maior reconhecimento e apreciação”, expressou.

Sobre a solista

Rosana Lanzelotte, uma das principais cravistas do Brasil, deu os primeiros passos na música em Aracaju, cidade onde viveu dos 7 aos 10 anos. Ao longo da carreira, gravou obras raras de J.S. Bach e Haydn, sonatas inéditas do compositor português Avondano e peças de Ernesto Nazareth, além de estrear obras brasileiras escritas especialmente para ela.

A musicista também se destacou ao resgatar obras do compositor Sigismund Neukomm, culminando no álbum Neukomm no Brasil, que recebeu indicação ao Latin Grammy e conquistou o V Prêmio Bravo em 2009.