CPI do INSS: Governo planeja convocar Bolsonaro para depor
Parlamentares da base também querem impedir que o irmão de Lula seja convocado
Os parlamentares da base do governo Lula tentarão convocar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para depor na CPI do INSS durante os trabalhos da comissão instalada na semana passada em Brasília. A estratégia do Palácio do Planalto é reverter a perda da presidência e da relatoria do colegiado e, ao mesmo tempo, apresentar requerimentos que protejam o governo.
Um dos pedidos pode ser a convocação do próprio Bolsonaro e também de ex-integrantes de sua gestão, como José Carlos Oliveira, que presidiu o INSS entre 2021 e 2022. A lista deve incluir ainda o ex-ministro do Trabalho e Previdência Onyx Lorenzoni e o senador Rogério Marinho (PL-RN), que foi secretário de Previdência entre 2019 e 2020.
Ao mesmo tempo, o Planalto busca impedir a convocação de Frei Chico, irmão de Lula, ligado a um sindicato citado em relatório da CGU. O governo destaca que ele não é investigado e que a entidade nega irregularidades.
A coordenação da base será feita pelo deputado Paulo Pimenta (PT-RS), em contato direto com a ministra Gleisi Hoffmann. Na última quarta-feira (20), ambos se reuniram com Lula no Palácio da Alvorada para traçar a nova linha de atuação.
O governo tenta reagir à derrota que entregou a presidência da CPI ao senador Carlos Viana (Podemos-MG) e a relatoria ao deputado Alfredo Gaspar (União-AL). A avaliação no Planalto é de que falhas na articulação abriram espaço para a vitória da oposição.
Entre as medidas para recuperar terreno está a atuação do ministro da Previdência, Wolney Queiroz. Ele deve apresentar aos parlamentares ações adotadas pelo governo, como o bloqueio de pagamentos fraudulentos, mudanças no sistema do INSS e a devolução de cerca de R$ 1 bilhão a aposentados e pensionistas prejudicados. As informações são do jornalista Lauro Jardim, do O Globo.
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