Metaverso e as novas possibilidades de aprendizagem no EAD
Utilizar a realidade virtual é aprender ainda mais, se comparada a métodos tradicionais de ensino.

Metaverso e as novas possibilidades de aprendizagem no EAD - Imagem: Asscom Unit
O que mais se fala no momento é sobre metaverso, e mesmo sem entender mais a fundo sobre o que se trata, quase todo mundo já ouviu falar a respeito do tema em diversos veículos de comunicação. Na realidade, o metaverso é nada mais nada menos que um tipo de mundo virtual, onde são feitas as mesmas coisas no mundo real. Ir ao shopping, museus e estudar são alguns exemplos. Sendo assim, ele atua em diversos âmbitos.
“Não se trata apenas da criação de avatares e de uma cópia do mundo real. Mas, a fusão desses dois mundos. Sendo que tudo que se faz e sente no mundo real, sentirá também no metaverso”, explica a assessora pedagógica de Educação a Distância (EAD) da Universidade Tiradentes (Unit), Alana Vasconcelos.
Uma característica essencial do metaverso é a interatividade, uma vez que as pessoas devem interagir com os demais objetos e pessoas. “Além da interatividade a incorporeidade também se faz presente, eliminando as barreiras físicas e ao mesmo tempo a busca pela similaridade do real, sendo sentido e vivido pelos avatares. Realidade virtual, o próprio mundo virtual, a segurança cibernética, a dinâmica social, as inteligências artificiais, também são características que envolvem esse mundo”, elencou Alana.
Metaverso no ensino
Entendo o conceito de metaverso, é possível pontuar que existem ensaios dessa proposta na educação. Avatares, realidade aumentada, a chance de interação social no ciberespaço, já são uma realidade. Mas os impactos no ensino serão ainda mais consideráveis.
“Essa tecnologia vai possibilitar que o estudante, independentemente de onde esteja, possa visitar o polo que desejar, sem nem sair de casa. Também será possível interagir como se estivesse na vida real, fazer provas, assinar documentos por meio de um processo de validação seguro, entre outros”, explica a assessora pedagógica.
Ou seja, no ramo educacional, a ideia no momento é desenvolver, aperfeiçoar e tornar popular as ferramentas de ensino híbrido, de maneira a criar um tipo de modelo de ensino e aprendizagem sofisticados. Desta forma, ao invés de apenas ver o conteúdo, os estudantes estarão no conteúdo. Mas os equipamentos de realidade virtual ainda não são tão acessíveis.
“Tudo isso precisa de uma infraestrutura de rede e conexão muito extensa e que envolve não só as Instituições de Ensino Superior (IES) mas, a preparação do país e das pessoas como um todo. É necessário pensar na governança e na formação das pessoas para essa nova possibilidade que, ainda está traçando ensaios de suas possibilidades”, pontua.
A assessora pedagógica ressalta que, se o setor educacional se posicionar como um pilar no desenvolvimento do metaverso, poderá existir uma educação mais inclusiva futuramente. “A proposta do metaverso é fazer com que, cada vez mais, os espaços educacionais e da sociedade, coexistam, de modo que, em determinado momento, passaremos a não distinguir o real do virtual”, destacou Alana.