André Moura e Alessandro podem ser os senadores da base governista em 26 :: Por Habacuque Villacorte
Este colunista já trouxe, recentemente, uma panorâmica do quão acirrada será a disputa por uma cadeira na Câmara dos Deputados em 2026. Agora, olhando para o Senado Federal, considerando que prevaleça o cenário político atual, sem maiores rompimentos, na teoria a chapa governista para o Senado já estaria definida: como serão duas cadeiras em disputa, o ex-deputado André Moura (UNIÃO) e o atual senador Alessandro Vieira (MDB) devem compor o mesmo palanque para o governo.
Entre os demais nomes, nunca se pode descartar o atual senador Rogério Carvalho (PT), que também buscará a reeleição, mas a impressão é que o Partido dos Trabalhadores seguirá isolado em Sergipe, a menos venha compor novamente com o governador atual, o que, por enquanto, parece muito improvável. Quem até trabalha neste sentido é o ministro Márcio Macedo, mas sua posição “instável” na Esplanada dos Ministérios em BSB pode inviabilizar qualquer chance de reaproximação.
O fato é que os movimentos sociais e entidades sindicais, além dos partidos mais ligados à Esquerda não estão satisfeitos com o governo de Sergipe e muitos perderiam o discurso crítico caso uma aliança fosse construída para 2026, mesmo se o governador declarar apoio à reeleição do presidente Lula (PT). Márcio não lidera e nem tem maioria dentro do PT sergipano, e Rogério é “persona no grata” dentro do Palácio dos Despachos.
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Comentários:
Claro que o grande Habacuque tem expertise de sobra para fazer projeções políticas das mais variadas.
Mas acredito que projetar o que irá acontecer em 2026, ainda em 2024, qdo o cenário político desenhado por conta do resultado do pleito municipal, enfrenta uma turbulência generalizada, é uma decisão bastante arriscada. E com chance enorme de decepção.
Os times que marcharão unidos, ainda estão indefinidos e em processo de realinhamento, e os resultados das eleições de 2022 (no estado) e 2024 (na capital), deixam a clara lição de que os eleitores não estão dispostos a abraçar as incoerências gritantes, patrocinadas pelos políticos que adotam formação de chapa, olhando apenas para o próprio umbigo. Desprezando a coerência na manutenção de discursos recentes.
Os que assim têm se comportado, tem recebido dos eleitores uma dolorosa resposta.
Avalio que teremos no mínimo 16 nomes "fortes" disputando as 8 vagas da Câmara Federal e 4 disputando as 2 vagas do Senado.
Quanto a Alessandro, por ser bom estrategista e por aparente dificuldade de reeleição, poderá surpreender a todos disputando o governo como candidato da esquerda em Sergipe.
A ideia de que Alessandro se apresentará ao eleitor sergipano como um candidato da base governista, considero descartada, como descartado será o desejo de Edvaldo que já foi o condutor do processo eleitoral da capital, querer conduzir o processo estadual, trazendo o PT para reduzir o espaço que o governador terá para recompor seu agrupamento. Ou será que Ed pretende ampliar o prejuízo causado à base de apoio do governador?
É como penso!
SMJ
Por Marcos Fontes (Marquinhos PSB)