Aracaju (SE), 04 de dezembro de 2024
POR: Gabriela Araújo/Conversion
Fonte: Gabriela Araújo/Conversion
Em: 07/08/2024 às 16:54
Pub.: 07 de agosto de 2024

Problemas articulares em cães: entenda quais são e como tratá-los

Doenças como artrose e artrite são comuns entre os cachorros, podendo causar grande impacto em sua qualidade de vida

Problemas articulares em cães: entenda quais são e como tratá-los - Foto: Pixabay

Problemas articulares em cães: entenda quais são e como tratá-los - Foto: Pixabay

Os cães estão sujeitos a desenvolver uma série de problemas de saúde ao longo de sua vida, podendo variar conforme a raça e suas predisposições genéticas. As doenças articulares, por exemplo, fazem parte das mais comuns. Elas afetam parte do sistema musculoesquelético do corpo e, por serem degenerativas, podem causar grandes impactos na qualidade de vida do animal.

Existem diferentes tipos de doenças articulares, mas, no geral, todas elas afetam diretamente a mobilidade dos cães. Grande parte dessas enfermidades não têm cura, sendo necessário realizar um tratamento contínuo para garantir que o pet não seja afetado pelos seus malefícios e perca a qualidade de vida.

Quais são as principais doenças articulares?

Toda doença articular afeta diretamente as articulações do cachorro, mas cada uma delas atua de uma forma diferente no organismo. Nos cães, as seis enfermidades mais incidentes são a artrite, artrose, osteocondrose, tendinite, displasia coxofemoral e luxação da patela. Coincidentemente, também são problemas muito frequentes em humanos, que estão igualmente sujeitos a desenvolvê-los.

A artrite e a artrose são bem semelhantes, consistindo em inflamações que atingem as principais articulações do corpo. A diferença entre elas é que a artrite consiste em um quadro agudo e temporário, enquanto a artrose é uma doença crônica, que se manifesta em crises periódicas que podem durar longos períodos.

Já a osteocondrose é uma doença degenerativa que afeta principalmente cães jovens, proveniente da variação celular que ocorre nas articulações durante o período de crescimento. A tendinite, por sua vez, é outro quadro de inflamação, afetando especificamente os tendões devido a um esforço de repetição.

A displasia coxofemoral é uma doença mais grave que atinge principalmente cães de maior porte, causando uma degeneração na articulação do quadril — que, por sua vez, afeta todos os membros inferiores. Por fim, há também a luxação da patela, decorrente do deslocamento da articulação do joelho.

Como identificar os sinais?

É importante que os tutores sempre prestem bastante atenção ao comportamento dos seus pets, especialmente quando já são cachorros mais velhos. As doenças articulares tendem a ser mais incidentes na terceira idade, quando as articulações já estão mais gastas e vulneráveis.

Um dos sinais mais claros de que há algo de errado é a inatividade do animal. Cachorros que estão com dor tendem a ficar mais reclusos e passam a maior parte do dia deitados. A dificuldade para se movimentar também é um indício forte de que existe algum problema. Em alguns casos, é possível notar a atrofia dos músculos, servindo como um sinal físico mais evidente.

Ao identificar qualquer um desses sinais, o mais recomendado é procurar a ajuda de um veterinário quanto antes para que o problema possa ser investigado e tratado.

Tratamentos

Por serem problemas mais complexos que, em muitos casos, não possuem causas identificáveis, não existe uma prevenção específica para as doenças articulares. Da mesma forma, em muitos casos não há um tratamento definitivo, sendo necessário acompanhamento médico recorrente para controlar os sintomas.

Alguns medicamentos costumam ser receitados para uso rotineiro, como o Condroton, um regenerador articular que alivia dores e ajuda os cães a recuperarem sua mobilidade física. Alguns tipos de tratamentos de reabilitação também podem ajudar o animal a recuperar sua qualidade de vida gradativamente.

A fisioterapia, hidroterapia, acupuntura e ozonioterapia são alguns exemplos de técnicas utilizadas para essa finalidade. De qualquer forma, é essencial manter o acompanhamento com o veterinário responsável, pois somente um profissional qualificado poderá definir quais abordagens estão surtindo mais efeito naquele caso em específico.


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