Aracaju (SE), 09 de maio de 2025
POR: Assessoria Márcio Macêdo
Fonte: Assessoria Márcio Macêdo
Pub.: 05 de setembro de 2016

Em reunião do PT Nacional, Márcio Macêdo defende Diretas Já

Mrcio Macdo (Imagem: Saulo Cruz/Cmara dos Deputados - 12/04/2012)

Mrcio Macdo (Imagem: Saulo Cruz/Cmara dos Deputados - 12/04/2012)

Em reunião da Comissão Executiva Nacional do PT, nesta sexta-feira (2), o secretário nacional de Planejamento e Finanças do partido, Márcio Macêdo, defendeu a antecipação das eleições para presidente da República. Com o afastamento definitivo de Dilma Rousseff do comando do país, por decisão do Senado, o PT lançou resolução na qual reafirma a defesa da democracia, denuncia o golpe e declara oposição ao "governo usurpador" de Michel Temer. O ex-presidente Lula participou do encontro.

"A ruptura democrática que ocorreu no país só tem uma solução: Diretas Já. Este golpe só terá fim nas urnas, com o voto da população. Ainda não sabemos por meio de qual instrumento iremos estabelecer este processo, mas, dentro de 15 dias, até a reunião do diretório nacional do PT, iremos encontrar a forma mais adequada para propor novas eleições", ressaltou Márcio Macêdo.

Na reunião da comissão executiva do partido, ele voltou a denunciar as irregularidades do processo de impeachment. "O Brasil assistiu perplexo nesta quarta-feira, 31 de agosto de 2016, ao capítulo final de um golpe parlamentar travestido de impeachment. Contando com a blindagem da grande mídia, com a participação de setores de togas, da antiga oposição, graças à influência do grande capital e com o apoio da inteligência nacional e internacional e de parcelas dos órgãos de controle e defesa do Estado, o golpe se efetivou com a cassação do mandato da presidente Dilma Rousseff, uma mulher honesta, mesmo sem a comprovação de qualquer crime", disse.

Márcio Macêdo elogiou a postura de Dilma. "Mesmo diante de toda a injustiça, a presidente Dilma Rousseff deu exemplo de coragem, resistência e compromisso com a democracia. Não é à toa que, embora tenham cassado o mandato da presidente, os senadores, envergonhados, não retiraram dela os direitos políticos. É necessário, mais do que nunca, mantermos a resistência nas ruas, nas redes sociais e no parlamento denunciando o golpe e fazendo oposição ao o governo ilegítimo. Não aceitamos um presidente que não seja eleito pelo povo, que não tenha sido eleito pelas urnas", ressaltou.

A nota do PT

Segundo nota divulgada pelo PT nesta sexta, neste momento, a prioridade do partido é retomar a ordem democrática e barrar um projeto de desmonte das conquistas sociais que havia sido rechaçado nas eleições presidenciais de 2014. Os caminhos devem ser a intensificação das  mobilizações populares para reforçar a rejeição ao golpe e a viabilização de eleições diretas para o Executivo o quanto antes.

Os instrumentos para as diretas ainda estão em debate e a ideia deve ser compartilhada com outros partidos e frentes. “É o que reproduzimos hoje por amplo consenso, de todas as forças políticas que compõe a direção nacional do PT”, explicou.

Para o presidente nacional do PT, Rui Falcão, ao afastar Dilma, o Senado queimou mais de 54 milhões de votos e as eleições diretas são o caminho para o povo se manifestar. “Para nós, o mandato da Dilma termina em dezembro de 2018. Continuaremos chamando o governo usurpador de governo usurpador”, disse.


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