A esquerda de Sergipe não se une nem que a vaca tussa :: Por Adiberto de Souza
Dividida e carente de nomes com potencial de votos, a esquerda de Sergipe caminha a passos largos para uma derrota nas eleições de 2026. Repetida por décadas, a frase “a esquerda não se une nem na cadeia” cai como uma luva para a falta de unidade dos partidos ditos esquerdistas. Achando pouco, o PT trava uma briga interna sobre uma possível candidatura do ministro Márcio Macêdo ao Senado, mesmo os aliados deste sabendo que a legenda deve homologar o nome do senador Rogério Carvalho como candidato à reeleição. Por sua vez, partidos como o Psol e o PSTU ainda não se manifestaram publicamente sobre as eleições para o governo e o Senado, mas dificilmente essas duas legendas se unirão em torno de candidaturas majoritárias. Enquanto tateia no escuro à procura de nomes com potencial de votos, a esquerda assiste à movimentação da direita que, além da investir na reeleição do governador Fábio Mitidieri (PSD), incensa a pré-candidatura de Thiago de Joaldo (PP) ao governo e alardeia que elegerá com os pés nas costas o ex-deputado André Moura (União) para o Senado. Portanto, a continuar tal qual barata tonta, a desunida esquerda sergipana é franca favorita a mais uma derrota eleitoral nas eleições de 2026, tal qual aconteceu nas eleições para a Prefeitura de Aracaju. Aff Maria!
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